terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Final de ano

É chegado o final do ano, quantas coisas aconteceram para mim ou pra qualquer um de nós, coisas boas e ruins, mas a vida é assim mesmo, repito direto as mesmas coisas, o sol nasce para os bons e maus (isso é uma frase bíblica), nessa vida somos todos iguais, quer dizer, mais ou menos iguais, na verdade, o que iguala a gente é a morte, que coisa, a morte nos igualar, porque enquanto vivo formos, quem pode mais vai chorar menos. Se no tempo de Platão era assim, haviam as classes, hoje não mudou nada, não há escravidão como anteriormente havia, as guerras de lá  não são iguais às de hoje, agora nem precisa mais ver o inimigo, um míssil vai lá e mata um punhado de uma vez só. Como o mundo progrediu! nós já podemos destruir a terra muitas vezes com as armas que temos!!
Eu tenho escrito aqui algumas coisas que acredito; é gostoso pode falar aquilo que a gente pensa, principalmente se o que a gente pensa possa ajudar uma outra pessoa de alguma forma. Se não ajudar muito, pelo menos, pode fazer com que a pessoa veja que há outra forma de pensar ou muitas outras formas de pensar.
Mudando de assunto, torço pra que todos terminemos bem nosso 2011, torço pra que tenhamos um natal gostoso, não o natal glutonaria e mercantilista, mas o natal que comemora o nascimento do Messias...(veja o artigo que escrevi sobre o natal há um tempinho aqui mesmo.)
Depois eu volto a falar mais sobre o que der na teia e o que julgar ser importante e bacana.




sábado, 5 de novembro de 2011

Acreditar em Deus

Eu por ser professor de Filosofia, constantemente sou perguntado se acredito em Deus, falo que sim, porque acredito em Deus e acho uma coisa natural, mas eu percebo que a questão do estereótipo está bem presente nessas perguntas, o senso comum, a meu ver campeia nessas questões, ou seja, opiniões existem, mas sempre as opiniões seguem uma maioria, o que não necessariamente correspondem à verdade, alias quase nunca correspondem à verdade.
Eu sempre falo da Grécia antiga de como a filosofia por mais racional que procurasse ser, mesmo assim, andava de mãos dadas com a religião. A filosofia por ser uma indagação constante, está sempre a procura de encontrar respostas, é crítica, talvez por isso, as pessoas imaginem que todo filósofo é ateu, claro que é uma ideia errada, mas se essa ideia existe, deve ter algum sentido lógico para que exista.
Uma busca do ser humano é explicar ou tentar encontrar sentido na sua existência, na nossa existência, de onde viemos? para onde vamos, somos criatura? quem nos criou? é possível que o universo funcione sem que ninguém o gerencie, o dirija? há vida após a morte? alma existe? existe reencarnação? existe uma força que nos governa? essas questões básicas são feitas em todas as culturas por mais diferentes que sejam, por mais distantes umas das outras, mas as questões são parecidas, é uma coisa natural no ser humano tentar achar uma explicação "lógica" sobre a origens das coisas, do bem, do mal, do céu, do mundo, tentar explicar o que nos aflige ou aquilo que não entendemos e tentamos achar os porquês...
Na Filosofia temos tantas correntes e pensamentos diferentes, não existe uma filosofia, mas muitas filosofias, vamos de muitos e muitos filósofos, por exemplo, Santo Agostinho, Santo Tomás de Aquino, até Sartre que era o oposto dos dois anteriores,  Sartre negava a existência de Deus e dizia que Deus é uma criação do próprio homem e, segundo ele, o homem nasce livre, como Deus não existe, o homem é livre pra governar sua própria vida, não há Deus para interferir nos nossos atos, no nosso destino, somos livres, mas temos que assumir nossas escolhas.
Filósofos são pessoas, são seres pensantes, quem pensa mais, talvez duvide mais, mas sempre há exceções para qualquer regra e quem falou que é regra um filósofo não crer?
O que não se pode perder é o senso crítico, devemos não aceitar tudo que nos vem como verdade, indagar, refletir é o básico, ninguém é obrigado a crer, como ninguém pode ser condenado por não crer, isso é uma questão pessoal de cada um, somos diferentes, pensar diferente faz parte do coexistir, respeitar o crer do outro é importante, assim como é importante respeitar o não crer do outro.

domingo, 18 de setembro de 2011

Venerável

Normalmente eu falo aqui de assuntos que me pertubam, coisas que acho importante opinar, mas hoje vou falar de um assunto gostoso, ameno, vou começar falando de uma menina, uma aluna minha chamada Ticiane, falo dela porque pra mim ela tem uma representação importante, é uma aluna do ensino médio, sou professor de Filosofia, é uma dos meus muitos alunos.
O significado do nome Ticiane é Venerável, mas o que é venerável? qual o significado?
adj. Digno de veneração; respeitável: mestre venerável.
Muito interessante, porque dá certinho para o assunto que escrevo agora. Vou  falar de Professor/aluno, aluno/professor.
Tem lugares no mundo onde a figura do professor é a mais importante, é uma figura VENERADA, é um ser VENERÁVEL.
A Ticiane é uma menina muito educada, respeitadora, uma ótima aluna, é uma pessoa que demonstra vontade de saber, pergunta, é uma pessoa com quem converso sempre, diz ela que gosta muito de mim como professor, acredito e digo o mesmo pra ela, a respeito muito.
Eu digo a ela que gosto de elogiar aquilo que vejo de bom numa pessoa, acho importante porque, muitas vezes, a gente não tem outra oportunidade de dizer sobre o que a pessoa fez de bacana, de agradável, em filosofia o hoje é importante, o instante que se vive é importante.
Já lecionei em várias escolas, tenho alguns nomes que marcaram muito em mim: são muitos nomes, pessoas bacanas que me deixam muito contente ao lembrá-los, porque, hoje em dia, ser professor não é simplesmente chegar e despejar um caminhão de conteúdo para os alunos, a escola é um espaço onde o professor é um mediador, é um promotor de atividades, é um mediador dos vários saberes, o saber que ele traz para os alunos, o saber que os alunos  trazem para o professor e para a escola em si, a educação é uma coisa complexa, é preciso o respeito, a vontade, a dedicação, a amizade, o carinho, o respeito.
Ticiane, menina bacana e respeitosa, você nesse intante, nesse texto reperesenta os meus alunos que me querem bem, que se dedicam, que me auxiliam, que fazem com que eu me sinta bem em poder estar encontrando um aluno que sinto que está tendo o prazer da minha aula, o prazer de escutar, de ler, discutir, de falar, de aprender e ensinar, nesse mundo tudo é um ir e vir, é um todo, o professor não existe por si só, precisa do aluno, o aluno precisa do professor, que, muitas vezes, é aluno também.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Guerras, por quê?

Esses dias tem se falado muito  sobre o 11 de setembro, já se vão 10 anos do acontecido.
De lá para cá, o que mudou em mim, no que progredi ou regredi?
Sei que o ser humano regrediu, é igual um cara, fica 10 ou 15 anos preso, a gente acha que o cara vai ser outra pessoa, quando sai, volta pior do que foi e cometendo os mesmos crimes e alguns até piores.
As vezes penso, justiça nessa terra não há, tem gente boa que vai embora cedo ou sofre pra caramba pra morrer, enquanto alguns que não valem nada, vivem uma vida aparentemente gostosa, cheia de "gozo", põe gozo nisso!
Eu tava vendo um documentário sobre a guerra do Iraque, que coisa revoltante, sobre o Afeganistão, que coisa revoltante, não há bom, não há ninguém melhor que o outro na guerra, é pura crueldade.
Eu, ontem, tava conversando com meu pai e falei: Pai, vai dar um docuntário na Globo News sobre a guerra do Iraque, quando começou eu falei pro meu pai: tira daí, credo, meu Deus, eram cenas de dar revolta, cenas de chorar!!!! é triste, "O homem é lobo do homem" mesmo...
Quem é espírita, eu não sou, fala que tudo é um aprendizado, é coisas por qual temos que passar, é uma forma de crer, no meu ponto de vista, é um consolo pra poder entender o porquê das coisas, porque explicar pela razão, não há razão que explique tanta crueldade, ganância, preconceito, vingança, ira, guerra... 
A derrubada das torres gêmeas, do pentâgono, do outro avião, claro que foi um atentado revoltante, todo atentado é revoltante, é quando o ser humano perdeu toda a capacidade de dialogar, só sobrou dentro dele o pior, a violência. Revoltante, pra mim, também é quando homens ditos sábios, dirigentes de nações ricas, ao invés de "lutarem" pela paz, lutam por fazer guerras. Se vermos os Estados Unidos hoje, sua situação está ruim porque investiu tanto em guerra que ficou sem dinheiro, mas mesmo assim, quem manda é quem pode mais e no mundo atual e de sempre, manda quem tem poder, força.
Uma cena marcante da guerra do Vietnã é quando uma menininha correndo nua toda queimada foge com seus irmão e outras crianças dos bombardeios. O mundo continua o mesmo, homem continua cruel, até piorou.
Eu tava assistindo um ducumentário e tinha a entrevista de um soldado americano que se revoltou contra a guerra, falava ele que  espera que o Bush nunca tenha uma noite de sono tranquila na sua vida, Deus que me perdoe, mas penso igual, que ele tenha noites sem paz!!!!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O mito da caverna

A internet nos proporciona o conhecimento, a informação, se olharmos a narração (mito) da caverna, somos nós mesmos, somos aquele prisioneiro que descobriu que onde vivia, não era o único mundo, o mundo é muito mais do que sombras, o mundo é luz, o conhecimento é luz, muitas vezes, estamos de costas para o que acontece e ficamos sem saber o que acontece no mundo, o que acontece à nossa volta. Antes da globalização, o mundo era muito grande, agora é uma aldeia, as distâncias, no que se refere a informação, não existem mais.
Se soubermos usar esse bem, a informação, se soubermos filtrar o que nos é bom, nosso mundo físico, nosso mundo interior pode ficar muito mais rico, podemos viajar, aprender, namorar, se comunicar, ver, etc... é muito vasto o campo que a tecnologia nos proporciona. Se pensarmos o que era há uns 40 anos, foi uma mudança de 180 graus, tudo é mais rápido, tudo acontece agora!
Todo profissional, seja qual for sua área de atuação tem que estar conectado, tem que sair da caverna e ver que o mundo é belo, grande, lindo. O legal de tudo isso é que o final pode ser alegre porque a informação é democratizada, é para todos, todos tem o direito de saber as boas novas, ainda que, às vezes, nesse nosso mundo, assim como o prisioneiro da caverna, a gente pode ser hostilizado porque quem traz a informação, quem tem o conhecimento, quem sabe as verdades, muitas vezes, não é bem recebido, é louco, excentrico, é alguém que quer corromper.
Nós temos esse bem (a informação, o conhecimento) o tempo todo, é uma ferramenta que faz parte da nossa vida, faz parte do dia-a-dia de cada um, principalmente os jovens que sabem o quanto é importante estar ligado, ser conhecedor da tecnologia, saber se comunicar com o outro lado do mundo é importantíssimo, vamos navegar pelas ondas da internet porque poderemos aportar em portos de mares nunca d'antes navegados, vamos ver nossos filmes, vídeos, livros, revistas, vivemos numa era multimídia!
O conhecimento é luz, mas voltando a um tema escrito anteriormente aqui no blog, "só é útil o conhecimento que nos torna melhores", ou seja, saber por saber, não adianta... o senso critico nunca poderá sair de nós, é ele o nosso filtro, é ele que nos traz a luz com proteção, ele senso crítico que nos conduz ao bom caminho, o conhecimento ilumina nossa jornada, é o sol que nos tira da nossa vida de trevas.

domingo, 31 de julho de 2011

Tudo na mesma, nada de novo

A gente quando encontra uma pessoa pergunta: "como andam as coisas?", geralmente a pessoa responde: "tudo na mesma"... aí que eu penso, na mesma nada! a gente muda tanto de um dia pro outro, de uma semana pra outra, de um mês pra outro...por mais que a gente ache que tá tudo igual, não está; é como quando alguém faz um tempo que não vê a gente, a gente pensa que não mudou nada, até que o outro fala: "Pô! cara, você tá diferente pra caramba!" na verdade, isso vale ao contrário também, as pessoas modificam fisicamente, eles mudam, nós também, claro.
Eu tô falando de mudanças físicas pra dizer que mudamos muito mais interiormente, senão, a pessoa não é uma pessoa saudável, uma pessoa aberta, livre, ou seja, uma pessoa mentalmente saudável sempre mudará, sempre terá conceitos mudados, claro que não será outra pessoa, mas será uma pessoa evoluida. Não tem nada mais chato do que você ver uma pessoa, passa um tempo, o cara volta com aquelas mesmas ideias, preconceitos, um monte de baboseiras ultrapassadas, mas fazer o quê? mas é chato. É claro que a pessoa tem que ter opiniões, mas também ninguém é obrigado a pensar igual ao outro, mas ser coerente é o que manda, é o equilibrio, ou seja, mudar com equilibrio, faz bem pra quem mudou, faz bem pra quem percebe a mudança.
Eu particularmente não acredito em 8 ou 800, acredito no equilibrio, já falava Aristóteles que a felicidade é o equilibrio, é a temperança, tem gente que fala:" comigo é assim, ou é pau ou é pedra, é tudo ou nada, é 8 ou 800", mudar é bom, mas na medida, beber é bom, mas na medida, dormir é bom, mas na medida...
Então, meu recado é: sempre estamos em mudanças, somo igual a um rio, não se pode tomar outro banho no mesmo rio, ele muda, a gente também, nunca somos os mesmos, embora, pareça que sim, mas...
isso vale também para o nosso dia a dia, muitas coisas acontecem que são simples, são pequenas, mas a somatória dessas coisas é que juntas formam nossas vidas, então, com certeza, no seu dia aconteceu ou acontecerá algo importante, coisas acontecem sempre.
Quando passar uma semana e alguém te perguntar como andam as coisas? pare para pensar para não responder: "tudo na mesma", "nada de novo".

terça-feira, 19 de julho de 2011

A amizade é cheia de juventude.

Eu quando comento algo aqui, pouco falo sobre mim diretamente, mas todos os temas que falo aqui, estou falando sobre mim, porque quando falo de algo, falo do que pertence a minha vida física ou a minha vida mental, que no final da tudo na mesma. 
Existe nesse mundo uma menina chamada Juliane, ela poderia ter outro nome, mas não, é Juliane mesmo, ou seja, é cheia de juventude. Falo dela, porque sua existência para mim tem um significado muito grande, ou seja, é uma pessoa importante, única...gosto muito de conversar com ela, porque os papos não acabam, mesmo se acabassem não teria importância porque sua presença já me bastaria, eu a conheço um pouco, pretendo conhecer bem mais, sei que é generosa, gentil, ansiosa, sofre por antecipação, é um pouco tímida, só sei que a somatória de tudo, da sua aparência física, do jeito, da voz, dos modos, faz dela um ser humano que adoro, gosto de poder desfrutar, "algumas vezes", de momentos muitos ricos ao seu lado...
Eu fiquei um tempo sem vê-la pelas contingências das nossas vidas, a vida, muitas vezes, nos obriga a muitas coisas que não queremos, a vida nos leva por caminhos distantes que, por isso, às vezes, demora algum tempo pra gente voltar ao lugar anterior, mas a vida é assim mesmo, a vida não é fácil, viver é dificil, as surpresas nos acontecem. Nesse período, alguns meses, fiquei sem vê-la, fiquei sabendo que passou por alguns momentos difíceis, mas agora já está se ajeitando,  tudo voltando a normalidade novamente.
Hoje, aqui, quero deixar essas palavras escritas demonstrando a Juliane o quão importante é sua amizade, o quão importante é a sua presença, tanto física, quanto a presença espiritual, que mesmo distante fisicamente, às vezes, mesmo assim,  está tão próxima.
Eu falei de mim e da Juliane, uma grande amiga, mas falei de qualquer um que ler essas palavras, porque todos temos pessoas que nos enriquecem, pessoas que de vários modos deixam nosso viver melhor, pessoas que não conheciamos, mas que depois de conhcecê-las, o mundo não será mais o mesmo, porque são pessoas que nos mudam, pessoas que fazem com que a gente passe a ver o mundo com outros olhos.

  • Para conseguir a amizade de uma pessoa digna é preciso desenvolvermos em nós mesmos as qualidades que naquela admiramos. (Sócrates)

  • Nós nascemos sozinhos, vivemos sozinhos e morremos sozinhos. Somente através do amor e das amizades é que podemos criar a ilusão, durante um momento, de que não estamos sozinhos. (Orson Welles)

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Minha linguiça não é mais a mesma.

Às vezes,  eu venho escrever aqui e me deparo com algum erro ortográfico de alguma coisa que já escrevi anteriormente, ou seja, a língua portuguesa é difícil pra caramba, se é difícil para nós, imagine para um estrangeiro...
Eu acho bonito a forma como os portugueses falam, escrevem bem, respeitam muito mais as regras do que nós brasileiros, apesar que a nossa por ter o tupi-guarani se torna muito mais dinâmica, quanto ao sotaque, acho o nosso mais bonito, mas é uma questão de opinião.
Eu comecei o assunto hoje pensando em falar sobre as mudanças na nossa língua que já são válidas, mas que a partir de 2012 serão geral para os países de língua portuguesa.
Eu particularmente, ainda estou perdido com as regras (regras ortográficas), tô indo por instinto, quer dizer, mais ou menos.
Sei que alguns acentos sairão outros continuarão...um que pra mim fará a maior falta é o trema, aqueles dois pinguinhos que davam um som super diferente na palavra falada, agora na escrita tanto preguiça e linguiça se escrevem iguais, por isso digo que minha linguiça (lingüiça) não será mais a mesma. Fica aqui o meu protesto contra os que mudaram a ortografia: "QUERO MINHA LINGUIÇA DE VOLTA" , LINGÜIÇA, LINGÜIÇA, LINGÜIÇA...

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Só sei que é feriado

Eu lembro, quando eu era criança eu aprendia na escola os nomes dos feriados ou os dias festivos, era proclamação da república (15 de novembro), Tiradentes (21 de abril), sei lá, qualquer data importante para a história da república, hoje em dia, parece que a molecada vai à escola, mas não assimilam nada, ou seja, história não é importante, geografia não é importante, eles só sabem que é feriado prolongado (feriadão), nada mais interessa. 
No tempo que os Generais mandavam no Brasil, os meninos eram mais patriotas, a gente aprendia muito mais sobre civismo do que agora, deveria ser o inverso, hoje por a gente ter muito mais liberdade é que a gente deveria se interessar mais pela nossa história, pelo aquilo que somos, pelas coisas importantes que aconteceram, mas, infelizmente, isso não acontece,  os meninos e meninas estão por fora, seus pais idem, é uma geração que, não sei porque, perderam a vontade de saber coisas que são básicas para um país que se gosta, que se valoriza...ninguém sabe mais o hino da bandeira, hino do exército, parece que tudo isso virou uma grande caretisse, eu lamento.
Outra coisa que me doí no peito é quando vejo as escolas festejando o Halloween, dias das bruxas, sinto até vergonha, não tem nada a ver, é uma macaquice, isso é o que eu acho, posso estar errado, mas não engulo essas coisas. Outra coisa que me irrita é esse patriotismo furado nosso, parece que o Brasil só é Brasil quando tem futebol da seleção, eu torço, eu gosto, mas a gente esquece de coisas básicas, coisas importantes da política, coisas para reclamar, nessa hora dos jogos de futebol da seleção de futebol, somos patriotas de araque, pior que nessa hora tem gente que quando toca o hino nacional, põe a mão no peito e chora... 
Hoje, tô fazendo minha catarse, pondo os bichos pra fora, falando um monte, mas se você discorda do que eu falei aqui, dê sua opinião, replique, critique, meu blog é democrático...

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domingo, 12 de junho de 2011

A lei, ora, a lei

Normalmente as pessoas tem um blog para vir e falar o seu dia a dia, coisas pessoais, eu não consigo falar muito de mim mesmo, mas admiro pessoas que são abertas, falam tudo o que acontece com elas mesmas, são um livro aberto.
Esses dias eu tava dando aula de filosofia e um dos temas era sobre o individuo e eu pedia que alguns meninos e meninas se definissem como indivíduo, como pessoas únicas, alguns falaram, mas muito superficialmente, porque é difícil a gente se definir, somos tão complexos, somos tão diferentes, embora não saibamos ou nunca pensamos sobre isso, ainda mais nessa época onde a gente vive uma cultura massificada, muitas coisas nossas, ou que pensamos ser nossas, não são nossas, são de alguns que tentam fazer a gente acreditar que somos nós que somos dono das ideias, mas não, somos apenas consumidores de ideias, gostos, opiniões, produtos...
Interessante é o quanto somos produtos dos grupos, fazemos partes de muitos deles e assim vamos levando a nossa individualidade que nunca é tanta quanta a gente pensa, mas ainda bem que temos a oportunidade de vivermos numa época em que a gente pode, pelo menos, dar nossa opinião, isso é muito bom, tomara que essa liberdade que temos, hoje em dia, de falar, de votar, possa um dia se realizar numa democracia plena, com mais justiça e igualdade... a igualdade se dá pelas leis, é por ela (lei) que somos "iguais", somos??
Somos nada, deveríamos ser, mas a lei, ora, a lei!!!
Tomara que a gente possa viver num mundo mais justo, em um mudo onde a igualdade de direitos se dê verdadeiramente, não só no papel...o senso comum diz: "Papel aceita qualquer coisa!", se tudo que tivesse escrito valesse, que bom seria!!!!!!!
Acho que quem vê o que escrevo, pensa que sou um mal-humorado, não sou....gosto de uma piada, de uma comédia.
Pra verem, deixo aqui uma piada sobre justiça,  é meio sem graça, mas é baseada em fatos reais...

Fazendo Justiça
No dia da audiência, o acusado faz uma proposta ao seu advogado:
- Vamos combinar o seguinte? Se eu pegar 5 anos, lhe pago mil Reais, se eu pegar 3 anos lhe pago dois mil e se eu pegar somente um ano lhe dou cinco mil, topas?
- Combinado!
No dia seguinte, o advogado vai visitar o seu cliente na prisão.
- Eu lhe consegui um ano, portanto você me deve cinco mil! E olhe que tivemos sorte, pois eles queriam absolvê-lo!


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sábado, 4 de junho de 2011

Monólogo das mãos

Eu estava vendo um vídeo no YouTube e me deparei com um que eu já tinha visto e por sinal muito belo, é um poema, na verdade um monólogo de Giuseppe Ghiaroni declamado pela maravilhosa Bibi Ferreira. Na verdade, bastaria o poema, nem  precisaria que eu escrevesse qualquer coisa aqui, mas escrevo porque a filosofia é reflexão, é estética, por sinal a estética é uma das áreas estudadas pela filosofia, ou seja, o belo é uma coisa que pode ser subjetiva, que pode ser real dependendo do conceito de beleza dessa ou daquela sociedade, desse ou daquele tempo, na verdade, o que é belo é uma questão muito difícil de se dizer, não tem nada mais subjetivo, mas o "monólogo das mãos" é lindo, é belo!

 MONÓLOGO DAS MÃOS - Ghiaroni (imortalizado por Procópio Ferreira, pai de Bibi Ferreira).

Para que servem as mãos? As mãos servem para pedir, prometer, chamar, conceder, ameaçar, suplicar, exigir, acariciar, recusar, interrogar, admirar, confessar, calcular, comandar, injuriar, incitar, teimar, encorajar, acusar, condenar, absolver, perdoar, desprezar, desafiar, aplaudir, reger, benzer, humilhar, reconciliar, exaltar, construir, trabalhar, escrever...

As mãos de Maria Antonieta, ao receber o beijo de Mirabeau,
salvou o trono da França e apagou a auréola do famoso revolucionário; Múcio Cévola queimou a mão que, por engano não matou Porcena; foi com as mãos que Jesus amparou Madalena; com as mãos David agitou a funda que matou Golias; as mãos dos Césares romanos decidia a sorte dos gladiadores vencidos na arena; Pilatos lavou as mãos para limpar a consciência; os anti-semitas marcavam a porta dos judeus com as mãos vermelhas como signo de morte!
Foi com as mãos que Judas pôs ao pescoço o laço que os outros Judas não encontram.
A mão serve para o herói empunhar a espada e o carrasco, a corda; o operário construir e o burguês destruir; o bom amparar e o justo punir; o amante acariciar e o ladrão roubar; o honesto trabalhar e o viciado jogar.
Com as mãos atira-se um beijo ou uma pedra, uma flor ou uma granada, uma esmola ou uma bomba!
Com as mãos o agricultor semeia e o anarquista incendeia!
As mãos fazem os salva-vidas e os canhões; os remédios e os venenos; os bálsamos e os instrumentos de tortura, a arma que fere e o bisturi que salva.
Com as mãos tapamos os olhos para não ver, e com elas protegemos a vista para ver melhor.
Os olhos dos cegos são as mãos.
As mãos na agulheta do submarino levam o homem para o fundo como os peixes; no volante da aeronave atiram-nos para as alturas como os pássaros.
O autor do «Homo Rebus» lembra que a mão foi o primeiro prato para o alimento e o primeiro copo para a bebida; a primeira almofada para repousar a cabeça, a primeira arma e a primeira linguagem.
Esfregando dois ramos, conseguiram-se as chamas.
A mão aberta, acariciando, mostra a bondade; fechada e levantada mostra a força e o poder; empunha a espada a pena e a cruz!
Modela os mármores e os bronzes; da cor às telas e concretiza os sonhos do pensamento e da fantasia nas formas eternas da beleza.
Humilde e poderosa no trabalho, cria a riqueza; doce e piedosa nos afetos medica as chagas, conforta os aflitos e protege os fracos.
O aperto de duas mãos pode ser a mais sincera confissão de amor, o melhor pacto de amizade ou um juramento de felicidade.
O noivo para casar-se pede a mão de sua amada; Jesus abençoava com as mãos; as mães protegem os filhos cobrindo-lhes com as mãos as cabeças inocentes.
Nas despedidas, a gente parte, mas a mão fica, ainda por muito tempo agitando o lenço no ar.
Com as mãos limpamos as nossas lágrimas e as lágrimas alheias.
E nos dois extremos da vida, quando abrimos os olhos para o mundo e quando os fechamos para sempre ainda as mãos prevalecem.
Quando nascemos, para nos levar a carícia do primeiro beijo, são as mãos maternas que nos seguram o corpo pequenino.
E no fim da vida, quando os olhos fecham e o coração pára, o corpo gela e os sentidos desaparecem, são as mãos, ainda brancas de cera que continuam na morte as funções da vida.
E as mãos dos amigos nos conduzem…
E as mãos dos coveiros nos enterram!



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terça-feira, 24 de maio de 2011

sábado, 21 de maio de 2011

Paz

Uma palavra tão pequena, mas que é tão difícil ser conseguida, a paz é uma coisa concreta e ao mesmo tempo subjetiva, ou seja, a violência, os assaltos, os roubos, as guerras não tem nada a ver com a paz, são coisa que nos tiram o sossego, são o oposto da paz. A paz é o que todos pedem, queremos que tudo na nossa vida transcorra com paz, mas se pensarmos bem, não precisamos estar em guerra para não estarmos em paz, estar em paz tem a ver muito mais com nosso interior do que propriamente com as guerras, com as brigas, com a violência. A gente pode estar bem aparentemente, não ter brigas, não estar em conflito com ninguém, mas podemos estar em guerra, em guerra com nós mesmos. Estarmos em paz com nós mesmos é um prenúncio de paz para muito mais pessoas.
Desde que o mundo é mundo, o ser humano sempre esteve em guerra com o outro, tribos contra tribos, povos contra povos, e os motivos sempre foram variados, os motivos das guerras sempre foram os mais absurdos, qualquer motivo servia e serve para começar a guerrear, a religião que é uma coisa que deveria ser sinônimo de paz sempre foi usada como um motivo para aniquilar o outro, pelas religiões muitos foram mortos e ainda nos nossos dias ainda muitos perdem a vida por questões religiosas. Eu particularmente, penso que o ser humano nunca estará em paz, verdadeiramente, porque sempre haverá uma ou outra guerra no nosso planeta.
Resumindo, o que  eu quero falar é que a paz é muito mais uma questão interior do que uma questão concreta de guerra ou violência, estar em paz é um estado de espírito, é uma questão particular, intima, estar em paz é poder deitar e dormir, estar em paz é não temer a morte por remorsos, estar em paz é estar de bem com seu próximo, estar em paz é ser um cara com a mente saudável e saber que é uma pessoa ética que cumpre com seu dever de ser humano, que procura viver e conviver com os outros da melhor forma possível. Estar em paz é ser um pacificador, "bem aventurado os pacificadores..." , eu sou da paz e você?
Tem uma música da Dolores Duran, A noite do meu bem, nela tem um trecho que diz:
Hoje eu quero paz de criança dormindo
quero o abandono de flores se abrindo
para enfeitar a noite do meu bem



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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Estereótipos

existem muitas coisas esteriotipadas, algumas são bem evidentes, por exemplo, a imagens que as pessoas tem de um cientistas, ou de um psiquiatra, muitos dizem que são doidos, malucos...não sei porque essas imagens tomam conta do imaginário popular, mas muitas pessoas pensam assim. Uma que tenho convivido e sou obrigado a viver e ver é a que diz respeito aos deficientes físicos (sou um deficiente físico), hoje não tanto quanto antigamente, mas ainda há muito preconceito em relação como as pessoas vêem a gente. As pessoas imaginam que deficiente não escuta, não pensa, não fala, é comum uma pessoa falar com quem está acompanhando o deficiente e perguntar o nome do sujeito, comigo já aconteceu muito, acontece com cegos, cadeirantes, é uma ignorância, mas existe e muita. As pessoas não imaginam que um deficiente físico é alguém como outra pessoas qualquer, tudo que uma pessoa "normal" faz, um deficiente faz também, vai a banheiro, toma banho, urina como, bebe, faz sexo, se apaixona, chora, ri, gosta, desgosta...
Eu comecei a escrever, eu ia falar de estereotipias a respeito de profissões e outras coisas, mas no fim acabei falando de deficiente físico, eu já devo ter escrito alguma coisa sobre isso, mas sempre vale falar mais sobre o assunto porque o mundo está mudando e mudando rapidamente. Se antigamente um deficiente era alguém que ficava num quarto, ou num porão, hoje, não é mais assim, eu conheço muitos que levam uma vida bem legal e produtiva, lutam por várias coisas, lutam por melhores espaços, melhores oportunidades, lutam por um amor, por um emprego...
No meu ponto de vista, um cadeirante não precisa ser visto como uma pessoa "normal", pra mim o normal é alguém andando, caminhando, escutando, enxergando,  mas o que interessa é que nossos direitos sejam respeitados porque somos diferentes, por isso precisamos que nossos direitos sejam respeitados, através das leis conseguimos ser menos diferentes. 
O que é legal é que a gente, deficiente, pode fazer parte da sociedade e enfrentar nossos obstáculos tendo as pessoas amigas, as pessoas sem deficiências e com deficiências nos apoiando e dando a maior força pelo aquilo que lutamos.
Sendo assim, diferentes ou não, vamos levando nossa vida em frente buscando ou seguindo pela nossa vereda que é longa, nossa estrada tem muitos obstáculos, preconceitos, pedras no caminho...

Abaixo, um vídeo que fala um pouco sobre a história da deficiência e a sociedade.


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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Violência!! longe de nós!!

Por mais que a gente queira ser diferente, por mais que eu queira inovar aqui nas minhas conversas, mesmo assim sempre há alguma coisa de uma conversa anterior, a gente fala aquilo que acredita, ou seja, o que eu escrevo aqui, por pouco que seja, acredito que fale muito de mim, porque eu gosto de dar minhas opiniões e sei que nem sempre estou certo, mas as coisas que falo hoje é o meu jeito de ver a vida, a gente muda muito, eu acho normal, mudar faz parte da gente e olha que o ser humano tem uma vida bem curta se compararmos ao universo, ao tempo das coisas, mas mesmo vivendo 70 ou 80 anos dá pra mudar muitos conceitos.

Geralmente o que escrevo aqui esta baseado na Psicologia e Filosofia, mas nem sei, gosto de falar de tudo, na verdade, tudo é comportamento (Psicologia) ou tudo é Reflexão (Filosofia), tudo é filosofia e Psicologia.

Eu sou um cara que observo muito, acho que falar um monte, muita gente fala, mas observar, refletir, pensar como será lá na frente, poucos fazem isso, depois têm que ficar "remendando"...

A palavra da vez é o bullying, parece que só isso é que existe, claro que depois da tragédia de Realengo deu pra perceber que não é só na casa do vizinho que acontecem coisas ruins, na nossa também. A gente é muito egocêntrico, tem a mania de achar que nada de ruim vai nos acontecer, alguns acham que Deus é exclusividade deles, com eles nada acontece, Deus cuida deles totalmente, menos do vizinho. Voltando à chacina, não quero dizer que dava pra evitar o que aconteceu porque a loucura é uma coisa difícil e por mais que a gente seja rigoroso com a segurança, tem coisas que não dá pra evitar, numa escola sempre haverá pais de alunos, tio de alunos, ex-alunos, pelo menos, é o que entendo de escola, claro que não é a casa da mãe Joana, mas é um lugar onde as pessoas podem e devem entrar, pelo menos, acredito que na escola pública deva ser assim, a menos que a gente queira ser iguais aos americanos que, hoje em dia, tem medo até da própria sombra.

Hoje de manhã, eu estava dando uma olhada na tevê e pouquinhos minutos de observação, eu via como os americanos pregam a violência!! como os caras falam de guerra e de armas e de violência, ou seja, qualquer filme americano, tem explosões, tiros, socos, tudo em exagero...além do mais, os "homens" estão sempre envolvidos em várias guerras, onde houver uma guerra tem um porta-aviões americano, um caça, um bombardeio americano. Eu penso que tudo vai e volta, violência gera violência, é uma coisa óbvia.

Na nossa tragédia de Realengo, acredito seja uma coisa pontual, mas se a gente não tomar cuidado, não prevenir e continuar com essa cultura de violência que a gente também prega, muitos outros loucos aparecerão, o homem é produto do meio, precisamos de uma cultura de paz, mas paz de verdade, não dá boca pra fora.

Infelizmente, a gente depende, para nossas mudanças, dos políticos, esses não estão nem aí com a igualdade, com justiça, com cultura, com educação, pra eles o que importa é o próprio umbigo.
Pobre que se dane!!!!!!!!!!




Abaixo o vídeo do menino australiano que sofreu bullying a vida toda e ficou famoso por ter reagido violentamente contra uma das agressões que sofreu.


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quarta-feira, 23 de março de 2011

Dizem que sou louco...

É de pirar!!!!
Poxa vida!!
Credo!!!
Meu Deus!!
Nossa!!!!!!!!!!
Pqp!!!

Tem tanta gente pirando, acho que é por causa da correria, da competição, nem sei...
Você viu o terremoto do Japão? Não??
E o Tsunami? Não?
E o vasamento nuclear? não?
Pô cara!! será que você tá batendo bem?
Não vê nada que acontece?
E a visita do Obama?
Não me diga que não viu nada?
Nossa!!! tem gente que parece que tá fora desse mundo, nem vê jornal!
O mundo tá de cabeça pra baixo, tem tanto nóia pelas ruas, é tanto cara que anda falando sozinho, tem muito louco por essas ruas de São Paulo, acho que a loucura é pra fugir da realidade, ela é muito cruel, então o cara foge da realidade e vive no mundo só dele; lá, acho que, o céu é mais azul.
Falando em azul, a Beija-Flor ganhou com o Roberto Carlos, nada mais azul, nada de marrom, marrom dá azar, o Roberto Carlos não gosta... em São Paulo deu a Vai-vai com João Carlos Martins, legal, pelo menos, homenagearam quem está vivo e merece ser homenageado.

Voltando à loucura, todo mundo é um pouco, dizem que "de médico e de louco todo mundo tem um pouco."
Neurótico sei que sou, todo mundo é, estou generalizando, dizem que louco rasga dinheiro, difícil rasgar dinheiro, sei lá, neurótico é exagerado, ou é muito nervoso, estressado, mas não sai da realidade, está sempre consciente.

Balada do Louco

Dizem que sou louco por pensar assim
Se eu sou muito louco por eu ser feliz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Se eles são bonitos, sou Alain Delon
Se eles são famosos, sou Napoleão
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Eu juro que é melhor
Não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu
Se eles têm três carros, eu posso voar
Se eles rezam muito, eu já estou no céu
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz

Sim sou muito louco, não vou me curar
Já não sou o único que encontrou a paz
Mais louco é quem me diz
E não é feliz
Eu sou feliz

Compositores: Arnaldo Baptista e Rita Lee



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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Viver não é fácil!

Eu conversando com uma amiga querida, Angelina, falavamos sobre muitas coisas, é pra ela que ofereço esse artigo porque ela me inspirou a escrever esse tema.
Eu e a Angelina estavamos conversando sobre coisas da vida, sobre as coisas que a gente conquista, sobre as nossa instabilidades, sobre a gente se sentir pressionado pela sociedade, pela família, falávamos de arte, filosofia, artes cênicas...
Na verdade a gente, nós seres humanos, vivemos sempre em função dos outros, a gente desempenha papeis, ou seja, de pai, de mãe, de irmão, de irmã, de funcionário, de namorado, namorada, noivo, noiva, são papeis infinitos que desempenhamos.
Somos atores num grande circo, muitas vezes, mereceríamos o oscar, não é fácil.
Nos dias de hoje é muito difícil viver sem stress, o nosso corpo reclama tanta pressão.
A gente fica doente não por sermos fracos, mas como uma forma de resistirmos tanta pressão que a gente mesmo se impôs desempenhando nossos papeis.
Falavamos, sobre o amor, sobre confiar no outro, sobre o quão importante é o outro na nossa vida, mas que com o tempo, coisas acontecem que fazem a gente mudar de ideia, até o gostar, querer, o amor, mudam, a gente é uma metamorfose, a gente não para.
Uma pessoa saudável, segundo a teoria humanista, é aquela pessoa que sempre se auto-atualiza, ou seja, muda, mudar faz parte, hoje sou uma pessoa, amanhã serei outro e continuarei mudando a desempenhar outro personagem nesse teatro, nesse circo que é a vida.

abaixo a letra de uma música cantada pela Elizeth Cardoso, o título é "ri".

Ri,

Podes rir, não faz mal,
Todo amor afinal,
Deixa o peito sangrando,
Um coração chorando,
Alguém se lamentando,

Ri,

Quanta gente infeliz,
A sorrir, ninguém diz,
Leva a vida cantando,
A própria dor negando,
O seu amor calando,
No picadeiro ao léu,
Palhaços sem papel,
Somos todos nós,
Falseando a voz,
E a platéia chora rindo !



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sábado, 22 de janeiro de 2011

Minhas escolhas

Às vezes, fico pensando sobre o sentido da nossa vida, o que é a vida?
muitos filósofos falam sobre isso, na verdade, se pensarmos bem, todos falam sobre isso. Existe um filósofo Francês, Sartre que fala sobre isso, sobre o significado de viver, sobre a liberdade, sobre a Existência, ele era um dos filósofos mais importante do Existencialismo que é uma corrente filosófica que discute exatamente essas coisas, a vida, o viver, a angustia da morte, questões inerentes a quem vive, inclusive, na psicologia existem psicólogos que atendem seus pacientes (clientes) seguindo a teoria existencialista. Eu particularmente, penso algumas coisas diferentes de Sartre, ele era um existencialista ateu, não acreditava em Deus, eu acredito, achava ele que Deus é uma invenção do homem, fala também que nós devemos não ficar culpando o destino, culpando Deus... para Sartre, o homem nasce livre, Deus não existindo, somos responsáveis por nossas escolhas, somos responsáveis por nossas vidas. Penso eu, que devemos mesmo, deixar de culparmos esse ou aquele, alguns culpam os pais por suas vidas não serem boas hoje, outros culpam o governo por serem tão pobres, mas a questão é exatamente essa, devemos fazer o quê? reclamar ou tentar mudar? o que podemos e devemos fazer para que nossa vida mude sem precisarmos ficando achando culpados por coisas que escolhemos?

Nesses dias de Janeiro, por exemplo, morreram muitas pessoas no estado do Rio de Janeiro por causa das enchentes, avalanches, soterramentos, desabamentos, claro que existem responsáveis, quem? muitos, governos, políticos, enfim, todos, todos temos uma parcela de culpa, um escolheu ser prefeito, outro, governador, outro, escolheu ser um fiscal, outro, um bombeiro, outro, escolheu fazer uma casa num morro...

Quero dizer que enquanto não assumirmos nossas escolhas, chamarmos para nós nossas responsabilidades, vamos ficar sempre jogando a culpa no clima, nos governantes anteriores ou porque sou pobre e não tem jeito, essas coisas que toda hora falam e que falam todo ano, ano que vem vão falar de novo.

Eu quero dizer da minha tristeza por tantas pessoas terem morrido dessa maneira tão trágica, quem tem sentimento não consegue ficar alheio e não sofrer junto numa hora tão dura, tão cruel. Dou o maior louvor a essas pessoas que estão lá, com a mão na massa, procurando de todas as formas ajudar aquelas pessoas que nesse momento de dor, de tantas perdas, tem sua liberdade tão cerceada pelas contigências, então nós, como seres humanos, como iguais, podemos ajudar essas pessoas a terem mais qualidade de vida e poderem terem melhores escolhas, ainda que para muitos, nunca mais será como antes, para muitos o mundo acabou e acabou mesmo, para muitos suas vidas não terá mais sentido, que triste, triste, muito triste.
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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A mulher brasileira no poder.

Esses dias uma coisa emocionante que aconteceu foi a posse da Dilma, nossa primeira presidente, "nunca antes na história desse país" uma mulher tinha ocupado esse cargo, tomara seja o prenuncio de que o Brasil esteja ficando mais feminino, que não seja apenas um fato histórico, mas que seja o começo histórico de uma dominação feminina no Brasil, pais tão rico, tão grande, tão poderoso, mas que sempre foi machista, sempre foi governado e roubado pelos machos, cabe a nós homens a principal culpa pela desgovernança do Brasil nos últimos cinco séculos.


Eu sou homem, gostei da fase do Governo Lula, mas acho importante essa nova fase também, porque é dado as mulheres o poder de mudar, o poder de progredir, de mostrar sua força e mostrar ao mundo o poder da mulher sul americana, sobre tudo aqui no Brasi, já que somos diferentes de todos os outros povos. Claro que existem países onde as mulheres são os governantes, por exemplo, Argentina (Cristina Kirchner), Alemanha (Angela Merkel), Ucrânia (Yulia Timoshenko) e também mulheres que são importantes mundialmente, tal qual Hillari Clinton e muitas outras, mas o Brasil é o Brasil e fico feliz por poder estar participando desse momento e torço para que seja uma mudança que tenha vindo para ficar, ou seja, que mude conceitos das mulheres, dos homens, da sociedade machista que sempre tivemos, pois já estava na hora de começarmos a mudar e tomara que não paremos mais, homens e mulheres brasileiros merecem todas as oportunidades, o tempo que vivemos é outro, já era aquela família tradicional onde o macho era o senhor, em muitos lares brasileiros, as mulheres mandam, são o homem e a mulher, é quem trabalha fora e quando volta pra casa tem mais uma jornada de trabalho. Espero daqui um tempinho estar podendo estar aqui comemorando mais e mais conquistas da sociedade brasileira, tivemos um presidente que não era um aristocrata, era um simples trabalhador e ainda por cima um nordestino, um operário que governou por oito anos e foi aprovado por mais de 80% da população, isso é bacana, isso é legal. Agora deixa uma sucessora, uma mulher que vai ter que honrar as saias que veste.


Que seja um bom governo!


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