Eu e a Angelina estavamos conversando sobre coisas da vida, sobre as coisas que a gente conquista, sobre as nossa instabilidades, sobre a gente se sentir pressionado pela sociedade, pela família, falávamos de arte, filosofia, artes cênicas...
Na verdade a gente, nós seres humanos, vivemos sempre em função dos outros, a gente desempenha papeis, ou seja, de pai, de mãe, de irmão, de irmã, de funcionário, de namorado, namorada, noivo, noiva, são papeis infinitos que desempenhamos.
Somos atores num grande circo, muitas vezes, mereceríamos o oscar, não é fácil.
Nos dias de hoje é muito difícil viver sem stress, o nosso corpo reclama tanta pressão.
A gente fica doente não por sermos fracos, mas como uma forma de resistirmos tanta pressão que a gente mesmo se impôs desempenhando nossos papeis.
Falavamos, sobre o amor, sobre confiar no outro, sobre o quão importante é o outro na nossa vida, mas que com o tempo, coisas acontecem que fazem a gente mudar de ideia, até o gostar, querer, o amor, mudam, a gente é uma metamorfose, a gente não para.
Uma pessoa saudável, segundo a teoria humanista, é aquela pessoa que sempre se auto-atualiza, ou seja, muda, mudar faz parte, hoje sou uma pessoa, amanhã serei outro e continuarei mudando a desempenhar outro personagem nesse teatro, nesse circo que é a vida.
abaixo a letra de uma música cantada pela Elizeth Cardoso, o título é "ri".
Ri,
abaixo a letra de uma música cantada pela Elizeth Cardoso, o título é "ri".
Ri,
Podes rir, não faz mal,
Todo amor afinal,
Deixa o peito sangrando,
Um coração chorando,
Alguém se lamentando,
Ri,
Quanta gente infeliz,
A sorrir, ninguém diz,
Leva a vida cantando,
A própria dor negando,
O seu amor calando,
No picadeiro ao léu,
Palhaços sem papel,
Somos todos nós,
Falseando a voz,
E a platéia chora rindo !
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