sábado, 7 de novembro de 2009

O Natal

Esses dias eu conversava com um colega meu, também professor, numa certa hora da conversa eu falei algumas coisas e lembrei: "já escrevi sobre isso, já falei essas palavras" busquei, o assunto era sobre Hipocrisia, natal, pecado, remissão...encontrei coisas já postadas em outro blog por mim. Vai chegando o final do ano e começa a correria pras festas de fim de ano, o natal é a mais ou uma das mais importantes, sendo assim, resgatei algumas coisas que eu já havia escrito faz um tempinho, mas as jugo atuais....

O natal (que significa nascimento), sem dúvida, é a festa máxima do cristianismo, é o nascimento do salvador, é onde começa “O amai ao próximo como a si mesmo
Quando a gente é criança, não tem coisa mais gostosa do que essa época de natal, está todo mundo de férias, a gente vê os amigos, primos, primas, avós, tudo é festa.
Quando a gente é criança tudo é lindo, tudo é pureza, não há maldade, mas o meu assunto não é sobre as crianças, mas sim sobre os adultos que desvirtuam tudo, até uma festa linda como o natal é desvirtuada da sua essência verdadeira.
Existem pessoas que ao chegar o final de ano, natal, reveillon, procuram psicólogos pra tentar entender o que está acontecendo com elas porque nessa época se sentem mal, se sentem deslocados, ou seja, não gostam de natal, de festas, por várias razões.
Hoje em dia, o natal se tornou uma festa eminentemente comercial, o comércio não vê a hora em que o natal chegue para poder vender todos os tipos de mercadorias, o consumismo no regime capitalista é assim, “quem pode, pode, quem não pode se sacode”.
O natal é comemorado em todo o ocidente, mas até no Japão que é um pais xintoísta, budista, mesmo assim, até lá o comércio do natal está em ação.
Mas o que eu quero falar, é que ao chegar o natal, parece que nós, principalmente moradores das grandes cidades, queremos, nessa época, nos redimir de tudo de bom que não fizemos, durante o ano todo, ao próximo. É essa bondade excessiva, fora do normal que faz com que muita gente tenha raiva do natal. Parece que no natal nós estamos querendo expurgar nossos pecados, fazendo, como era feito no judaísmo, a expiação pelos pecados. Parece que mostrando como somos bons, carinhosos, amorosos, nessa época, seremos redimidos pelo resto do ano que não fizemos nada pelo nosso próximo. Nessa época é propaganda de todo o lado para se fazer campanha dos presentes, das cestas, do almoço de natal para os pobres, etc.Tem gente que diz ser o natal a festa mais hipócrita que conhecem e que é apenas um grande comércio.
O ser humano é um ser racional, mas tem horas que chega as raias do absurdo, parecendo que se uma criança for alimentada no natal ou presenteada, todo o resto do ano, tudo estará bem, lógico que não é assim. Infelizmente, a propaganda faz com que coloquemos o espírito do “bom velhinho” em nossos corações.
Uma criança pobre terá que ser alimentada todos os dias do ano, uma criança em que os pais tem condições de uma boa alimentação também terá que receber carinho e afeto todos os dias do ano, não somente no natal.
Resumindo: A psicologia estuda o comportamento humano e se esse comportamento provoca em nós sentimentos, devemos refletir, sobre o que estamos ou não fazendo e quais os significados dessas atitudes que tomamos, talvez no embalo do grupo - porque somos um ser social - somos influenciados pelo grupo do qual fazemos partes e, muitas vezes, desvirtuamos coisa que na sua essência era pra ser muito mais verdadeira e não apenas um momento de nos redimir dos nossos “pecados”.
Devemos deixar de ser bondosos, ajudar as crianças ou quem tem menos posse?
De jeito nenhum, lógico que devemos ajudar, é legal fazer alguma coisa pra quem precisa, o que eu falo é que precisamos ser coerentes, pelo menos, na maior parte do ano onde o ano tem 12 meses e 365 dias e não apenas alguns dias de festas natalinas. Como foi dito acima, muitas pessoas se sentem deslocadas achando que são pessoas muito diferentes que não conseguem ser tão boazinhas como alguns que vestem essa máscara de “bom homem”.
O natal é uma festa linda, apenas devemos nos policiar em relação a hipocrisia que ronda e desvirtua o que era pra ser uma confirmação de tudo que fomos e somos durante todo o ano.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Ficar ou não ficar, eis a questão!

Nos últimos anos, um tipo de relacionamento muito usado pelos adolescentes é o “ficar”, mas não é só os adolescentes que o usam, adultos também são usuários desse tipo de relacionamento.
Mas o que é o ficar? É namoro?
R. Não
Então é o que?
R. É ficar, ué!
Exatamente por não ser um namoro, é que gera tantos conflitos, se bem que o namoro também gere conflitos, mas voltando ao ficar, ele não é um namoro, pois pode durar só o um encontro ou pode ir ficando, ficando, ficando até acabar, mas se ficar muito tempo, não é mais ficar, é um namoro, mas pra ser um namoro é preciso que ambos estejam em concordância que é uma coisa séria, que existem obrigações que no ficar não existe, pois normalmente no ficar só rolam beijos, e, normalmente, pára por aí, salvo exceções.
Mas porque discutir o ficar? Qual o problema do ficar ?
Não é exatamente problema, mas é conflitos que derivam desse tipo de relacionamento.
Por mais que digamos que homens e mulheres são iguais, eles são diferentes em muitas coisas: biologicamente, fisiologicamente, fisicamente, e até sentimentalmente .
Nesse tipo de relação, ficar, acontece muito, uma das partes se envolver e, aí está uma das questões, pois no momento em que ficaram já estava implícito à regra de tal relação, ou seja, não há compromisso. Uma questão, que surge muito, deriva do machismo, ou seja, a menina que fica com um menino, com outro, com outro, acabará por ficar “queimada” em relações mais sérias, os meninos poderão não querer namorá-la ou, pelo menos, terá dificuldade em ser levada a sério pelos rapazes, porque ela, segundo eles, já passou na mão de muitos meninos, então dizem eles que muitos “tiraram uma casquinha”. Esse problema não acontece com os meninos, ser falado porque ficou com uma, com outra...Acontece que, muitas vezes, pra namorar sério com alguém, a menina irá procurar alguém que não participa do seu circulo de amizades.
O que acontece, é que na adolescência aprendemos muito para o nosso conviver social, ou seja, têm coisas que temos que passar para aprender a lidar com problemas no futuro. O que o adolescente quer, quer ser aceito e reconhecido como alguém individual, uma pessoa única, nem que para isso se iguale ao grupo, procurando ser diferente dos pais, dos adultos, realizando alguns padrões de comportamento que é próprio do grupo. Hoje em dia, se olharmos um grupo de meninos ou um grupo de meninas, veremos que todos são iguais e se comportam, mais ou menos, da mesma maneira.
Voltando ao ficar podemos dizer que é um padrão de comportamento do grupo, se isso é bom ou não, vai depender do ficante adolescente ou adulto.
Mas, uma coisa importante, é que não somos autômatos, andróides que não têm sentimento. Afeto, carinho, ternura, raiva ciúme, etc, são sentimentos inerentes ao ser humano. Quem está ficando deve ver se isso é bom, é legal, se gosta, se sente-se bem ou não, nesse caso (não sentir-se bem), o rapaz ou a menina deve procurar alguém para um relacionamento mais sério, onde há um compromisso e uma perspectiva de uma coisa mais duradoura porque ficar na dúvida é uma coisa que deixa qualquer pessoa sem autoconfiança e não saber se teremos aquela pessoa, que gostamos tanto, amanhã, pode ser muito ruim para algumas pessoas que se envolvem e não sabem como fazer para se declarar ao outro (que parece alheio ao seu sentimento) que não quer mais ficar e sim namorar. Parece simples, mas não é.
Resumindo: Se o ficar é bom para uns, pode não ser para outros, mas quer queiramos ou não, está aí e é uma forma de relação. Como cada um é dono do seu nariz, cada qual deve ver o que é melhor para si. Qualquer que seja o caminho sempre haverá uma consequência, isto está inerente a qualquer escolha que fizermos em nossas vidas, tudo tem um preço que teremos que pagar.

Obs. Se você concorda ou discorda do que foi escrito e quiser criticar ou fazer alguma pergunta, esteja a vontade.
Nota: Esse texto eu já havia escrito há um tempo em outro local, mas o considero muito atual, por isso o postei também nesse blog.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Pessoa com deficiência.

A gente quando viveu um certo tempo, que é o meu caso, quer queira ou não, tem uma experiência, passou por coisas que faz que esse conhecimento empírico seja muito gostoso, o tempo nos ensina muitas coisas, esse aprendizado é tão bom que o passar do tempo nos deixa felizes mesmo sabendo que a idade também nos traz coisas ruins, mas a experiência é muito boa, mas por que estou falando isso?

Pra quem não sabe, sou um deficiente físico. Qualquer pessoa que me vê, de cara, vê que sou deficiente, falo isso pra dizer que eu tenho vivido épocas diferentes, ou seja, há alguns anos, as pessoas eram diferentes, eram muito mais preconceituosas, eu comparo com o pessoal de hoje e não tenho a menor hesitação em dizer que, apesar de tantas coisas ruins, em muitos aspectos, hoje o mundo está muito melhor. Quando falo em preconceito, me incluo nesses preconceituosos, pra mim o homem é um produto do meio, acredito na adaptação, no condicionamento, hoje me vejo uma pessoa melhor, é um círculo, me veem melhor porque me vejo melhor, me vejo melhor porque me veem melhor, é infinito...como eu dizia, essa questão do deficiente é muito ampla, claro que ser deficiente não é bom, o bom é ser uma pessoa com todas as funções de um ser humano, andar, enxergar, falar, ouvir, todos os sentidos e movimentos e mais alguma coisa, sei lá...Nos dias atuais tudo mudou nesse aspecto, o deficiente físico (hoje em dia se fala "pessoa com deficiência"), uma pessoa de cadeira de rodas, agora é um "cadeirante", eu achava esse termo cadeirante, uma palavra feia, hoje já faz parte do vocabulário normal.
Muitos deficientes físicos fizeram parte da história do mundo, um deles foi o presidente americano Franklin Delano Roosevelt que era um cadeirante por ter contraido poliomeelite aos 39 anos de idade. outro cara, mas muito mais recente foi o ator americano Christopher Reeve que ficou famoso ao interpretar o Super Homem no cinema, mas que teve sua carreira interrompida por um grave acidente, uma queda de um cavalo, quebrando o pescoço tornando desse dia em diante um tetraplégico, mas isso possibilitou que entrasse na mídia mundial esse tema, a deficiência física, as células troncos, tecnologia essa que foi impedida pelo presidente Bush, mas que teve uma evolução pelos esforços de Reeves que através da sua fundação possibilitou o início de pesquisas nessa área, ou seja, células troncos usadas para a recuperação de pessoas que tiveram algum tipo de lesão na coluna.
Se eu fosse falar de mais pessoas com deficiência não conseguiria terminar o assunto, mas fica aqui um alerta de que a vida não para com a deficiência, pode até ser um novo início pra uma vida com novos valores. A vida segue...

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Atos de coragem!

Eu tava vendo na televisão, nos jornais sobre o brasileiro, Gabriel Buchmann de 28 anos, que sumiu lá na Africa na montanha, agora encontraram o corpo do rapaz, parece que ele morreu de frio (hipotermia). O ser humano é um animal interessante, ele não morre, muitas vezes, de causas normais, morre de acidentes ou incidentes, morre de uma avalanche de neve porque tava tentando subir o Everest ou o Acocagua, sei lá, ou tava numa corrida de moto, de carro, ou tentou mergulhar e bater o recorde debaixo dágua, essas coisas fora do normal, enfim, somos mortais as coisas acontecem.



Eu pra ser franco, não sinto dó quando essas coisas acontecem, fico chateado, mas vejo pelo lado da pessoa, o cara morreu fazendo o que queria, o que gostava, tem coisa mais gostosa do que fazer aquilo que gosta?



Agora se a gente for pensar, é uma coisa difícil de explicar, mas isso já é do ser humano, as coisas acontecem porque sempre houve homens corajosos que desafiaram a morte, isso desde que o homem é homem, nas guerras, nos salvamentos, seja qual for a forma, o homem tenta vencer aquilo que existe dentro de todos os homens, o temor da morte, nosso maior inimigo, uma hora ela vai vencer, mas eu a desafio, a provoco, mas pra que serve isso principalmente nessses casos onde o passar o perigo é uma coisa pessoal, sem aparente necessidadede se fazer o bem a alguém, qual o ganho do sujeito numa questão dessas?


Se olharmos na mitologia grega veremos inúmeros mitos que são narrações de coisas surpreendentes, hoje em dia ainda temos as touradas que nada mais é que uma coisa mitológica que muitos fazem e assistem sem pensar no significado daquilo.


No começo do Século XX Charles Lindbergh atravessou o Atlântico, Nova York a Paris, sem escala em um pequeno avião, antes dele outros tentaram e não conseguiram, para o homem chegar a lua, muitos morreram antes.



Na verdade, esses homens que morrem ou fazem coisas que arriscam suas vidas, de uma forma ou de outra, nos alimentam com sua coragem nos mostrando e dizendo: Se você quiser, você consegue. Muitas vezes falamos: Se ele consegue, eu também consigo!


Escrito por Levy Rodrigues

sexta-feira, 24 de julho de 2009

O homem continua o mesmo

Nesses últimos dias aconteceram tantas coisas que se a gente quiser refletir sobre elas, dá pra pensar pra caramba!

Um caso que aconteceu foi o caso do avião da Air France, centenas de pessoas morreram, alguns corpos foram encontrados, na sua maioria, não! foi triste? foi e é muito triste porque quem morreu se foi, quem ficou vivo, e verdadeiramente amava seu ente querido, sofrerá pra sempre, a pessoa sempre estará faltando, a saudade pra quem ama é pra sempre. triste também porque as pessoas (os corpos) que não foram encontrados trazem um problema psicológico para àqueles entes queridos que vivos ficaram, parece que se não há corpo, não há morto, isso acontece, o não encontrar o morto, faz parecer que não houve morte, mas não há como fugir da realidade, é preciso admitir, é até uma questão legal onde a justiça depois de um tempo admite a morte e dá o atestado de óbito para fins jurídicos, indenização, pensão, etc... quem pode falar melhor sobre isso é algum advogado. Voltando aos acontecimentos que a toda hora nos chegam, temos o mais forte de todos que aconteceram recentemente, foi a morte do cantor Michael Jackson que mobilizou o mundo e está mobilizando ainda, ou seja, nós seres humanos adoramos quando acontece alguma coisa com alguém famoso, e põe famoso nisso! Jackson era ótimo cantor, bailarino, compositor, mas era também estranho, esquisito, cheio de coisas que chamavam atenção da mídia, e como a mídia gosta disso. A imagem do Michael Jackson era diferente, ele era branco ou preto? homem ou mulher? parece brincadeira a gente estar falando de uma pessoa que já morreu dessa forma, mas a realidade é essa, ele era um andrógeno, uma pessoa muito diferente de uma pessoa comum, mas ele era uma pessoa, um ser humano, porém, parece que não era visto assim, nem pelos outros e nem por ele mesmo.
A aceitação de como somos é parte essencial pra nossa felicidade, se eu negar minha história não serei uma pessoa completa, o que sou hoje é o resultado do meu viver, da vivência, mas o que sou hoje é o resultado de vários períodos da minha vida. Outra coisa, se eu não me aceitar fisicamente, se eu nunca me aceitar como sou, serei um eterno insatisfeito, é a tão falada síndrome do corpo disforme, nossa imagem, nesse caso, nunca será legal porque, na verdade, quem tem que gostar de de mim primeiro, gostar da minha imagem, ou me aceitar, sou eu mesmo. Tudo parece redundâcia, mas é assim que acontece.
Teria muito que falar, mas não vou falar agora, voltarei a este tema, sobre mitos, sobre pessoas que ao morrerem ficam mais vivas ainda, o mito, não no sentido original que é uma narração, ou até nesse sentido também, mas falo de mito como pessoas em que colocamos nelas uma representante, nós as endeusamos e fazemos com que seja ela um representante de tudo o que é fantasias nossas, ou seja esse deus levará nossos sentimentos bons e ruins, será um "eu" com todo o exagero possível...o olimpo está mais vivo do que nunca, o ser humano é o mesmo de há 3000 anos.

sábado, 20 de junho de 2009

Só é útil o conhecimento que nos torna melhores

Tem uma frase de Sócrates "Só é útil o conhecimento que nos torna melhores..." parece óbvio, mas não é, ou seja, se trouxermos Sócrates para os dias atuais veremos que ele está mais vivo que nunca. No dia a dia eu dando aulas, percebo que os meninos e meninas vão à escola diariamente, veem tevê, vão ao cinema, navegam pela internet e mesmo assim falta-lhes muito para saberem verdadeiramente; informações fúteis de que valem? se eu sei o nome de um astro do rock, do rap, ou qualquer celebridade... se sei quantos filhos tem, nasceu onde, isso nada me vale, não modifica a minha vida em nada... se no Fashion Week aqui na bienal de São Paulo desfilou "Jesus" que namorou com a Madona, se a linda Gisele Bütchen tá ou não grávida e se é casada com o jogador de Futebol americano... o que vale esse tipo de informação se não modifica em nada o meu viver? Infelizmente o mundo é um grande comércio, tudo gira em torno do dinheiro, a mídia mexe com nossas fantasias e nos faz de bobos, nos leva a fantasiar, mesmo sem pedir, mas é assim que revistas, jornais, esportes, etc funcionam. Nunca houve tantas celebridades imediatas, pessoas que ficam famosas sem terem nada a apresentar, mas ficamos sabendo tudo sobre elas e buscamos saber ainda mais...

na Internet, por exemplo, informações é que não faltam, ao navegar, meninos e meninas são bombardeados por milhões de informações, mas quanto disso fica guardado?

Há um tempinho estava lendo, falava que os jovens de hoje serão velhos que não terão memória, tudo é muito rápido, a informação vem em torrentes, tudo muda muito velozmente, uma música de um ano já é "velha" e, muitas vezes, já nem se lembra mais, não há tempo de assimilação... é triste, mas parece ser isso mesmo...

Outra coisa interessante, meninos e meninas recebem na escola, aulas de matemática e português, são várias por semana, mas não precisa ser nenhum gênio pra ver que quase nada é assimilado pelos alunos, triste, mas é verdadeiro, "entra por um ouvido e saí por outro", culpa dos professores? claro que não, mas é uma constatação da realidade e vamos ver quando isso mudará. Na verdade, o conhecimento que poderia e pode mudar sua realidade, pra eles que tem tantas outras informações, português, matemática, filosofia, física...não passam de uma chatisse (eles dizem, não sei pra que isso!), é uma pena!!!!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Tempo pra mim mesmo...

A gente, ou seja, o homem contemporâneo, na sua maioria, vive num corre-corre interminável, vive à caça do "vil metal", vive preocupado com o dia de amanhã, com as contas, com os deveres, a gente vive sempre a mil, estressado, vivendo uma vida "meia boca", com pouca qualidade, sem muito objetivo, parece que a gente é eterno e que lá na frente tudo se resolverá e seremos felizes para todo o sempre... aí que que está a questão, não somos imortais e se a gente não para pra refletir sobre o significado disso ou daquilo, nossa vida acaba sendo uma vida sem sentido, hoje em dia, a gente para para não pensar, vamos fazendo, pensar pra quê? lógico que cada um é dono do próprio nariz e deve saber o melhor jeito de levar a vida, mas será que sabe mesmo? eu acho que não...
Hoje, eu resolvi falar sobre isso porque isso acontece comigo muitas vezes, a vida fica cheia de coisas pra fazer, sobra pouco tempo pra mim mesmo, eu gosto de pensar, raciocinar, mas se a gente for por instinto, a gente acaba ficando igual a um gato acuado, agitado, nervoso, medroso, violento... eu paro pra pensar e dar uma guinada e desestressar e relaxar um pouco, não sou de dar conselho pra ninguém, mas, eu particularmente, procuro me policiar pra eu não ficar um cara que vive sem se olhar (refletir) ou um cara que não olha nos olhos das pessoas que gosta, gosto de ter um tempinho pra mim e pras pessoas que quero bem!

terça-feira, 24 de março de 2009

Timidez


Nos últimos anos aumentou muito as formas de comunicação, é telefone com mais facilidade, celular, internet, chat, e-mails, Messenger, etc, e inúmeras maneiras de se comunicar, mas, apesar de toda essa tecnologia a nosso favor, o número de pessoas tímidas não diminuiu.
Não se tem um estudo que comprove se a genética é responsável também pela timidez, há indícios que sim, mas, não há nada conclusivo. O que podemos dizer é que há uma boa parte da timidez que vem pelo meio, ou seja, o ambiente no qual crescemos tem um peso muito grande na timidez. Crianças que tenham pais muito rígidos têm a probabilidade aumentada em serem adultos tímidos.
Quando a timidez atrapalha?
R. Atrapalha quando temos que demonstrar algo que sabemos e dominamos, mas por causa da timidez, não conseguimos desempenhar um papel à nossa altura, não conseguimos arranjar uma namorada ou um namorado ou quando vamos ver um emprego não conseguimos falar de forma espontânea, ou numa dinâmica de grupo nos sentimos muito presos e não conseguimos relaxar, nos soltar.
O tímido é muito rígido com ele mesmo, sempre acha que tem de fazer algo da melhor maneira e acha que os olhos de todos sempre estão voltados para ele, muitas vezes, não consegue fazer coisas das mais simples , como dançar, cantar em um Karaoquê de maneira descontraída, brincando, leva tudo muito a sério.
Todos nós quando temos que fazer algo que não estamos acostumados, com certeza, sentiremos medo, teremos medo de errar, por exemplo, peça a um advogado para que cante, pode até ser que um ou outro consiga ir bem, mas o seu grau de ansiedade será muito maior do que se tivesse que falar em público ou se pedíssemos a um cantor para que discursasse, ocorreria o mesmo.
A timidez não é uma coisa ruim, má, ela serve de parâmetro para o nosso conviver social. Imagine você sem nenhum grau de timidez como seria, é preciso que exista um freio porque se não houvesse, onde iríamos parar? Quando existir o exagero, aí sim, devemos nos preocupar com a timidez, mas um pouquinho todos nós temos.
Existem casos muito interessantes de pessoas super tímidas que ao desempenharem um papel, por exemplo, cantores ou atores quando sobem ao palco se transformam, parecendo até que são outras pessoas, isso é muito comum.
Uma coisa muito importante é que você procure vencer sua timidez, enfrente os desafios porque se expondo você tenderá a ter mais auto confiança e conseguirá levar uma vida super normal. Tente, na medida do possível, se cobrar menos, levar a vida de forma um pouco mais "relaxada". Logicamente, ninguém muda de uma hora para outra, mas com o passar do tempo você irá conseguindo se soltar.

Analise você mesmo, como você é agora e como era no passado, todos nós mudamos, só não muda quem já morreu. Como todos nós estamos vivos, todos estamos suscetíveis à mudanças e a procurar mudar os nossos comportamentos que nos incomodam.
Resumindo: Procure se expor, saia, enfrente os obstáculos, seja menos rigoroso com você mesmo, você crescerá muito. Se a timidez estiver te atrapalhando muito procure ajuda de um psicólogo, ou frequente algum grupo que tenha as mesmas dificuldades, dá para se aprender muito com a troca de experiências.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Narcisismo

Nos dias atuais o que mais se vê é a busca desenfreada pela juventude. Ao se ligar a tv ou se folhear uma revista, a todo instante, aparece estereótipos de beleza que, muitas vezes, não têm nada a ver com o nosso padrão de beleza, geralmente queremos seguir um padrão americano ou europeu, mas aí que está a questão... o Brasil é um dos países em que mais se faz cirurgias plásticas, não aquelas reparadoras, por exemplo, para alguém que tem um defeito de nascença, um nariz muito grande, lábios leporino, queimaduras e muitas outras necessidades visíveis. Antigamente as cirurgias nos seios eram para diminuí-los agora, na sua maioria, é para aumentá-los.
No momento atual, a vaidade impera, somos um pais pobre, paupérrimo, mas a propaganda faz com que pensemos que somos primeiro mundo, somos um país preponderante de morenos pardos e negros, mas a televisão quer que pensemos que somos um país de "louras" e louros. Existe uma piadinha em que o menininho chega e pergunta para a mãe: Mãe, porque o homem quando vai ficando velho o cabelo dele vai ficando branco e os das mulheres fica loiro?. Tudo isso, toda essa apologia a loirice faz com que nós perdamos o nosso amor próprio, devemos gostar da gente como somos, por que sermos algo que não é a nossa verdadeira imagem? Logicamente devemos cuidar do corpo, mas o que acontece hoje em em dia é um exagero.
Tentamos segurar o tempo, mas contra o tempo não há vencedor, todos os seres vivos, nascem, crescem, envelhecem e morrem. O que nós podemos fazer é levar uma vida mais saudável, na alimentação, nos exercícios físicos e também na saúde mental porque a saúde é um todo e, um todo inseparável, somos mente e corpo. A medicina está tão moderna, está fazendo com que tenhamos uma vida mais longa, essa é uma grande vantagem que temos sobre os nossos antepassados que viviam bem menos.
Mas o que eu quero dizer?. Eu quero dizer que parece que, pelas necessidades de consumo, nós vivemos unicamente a ver uma imagem na nossa frente, só a nossa imagem é a que vale. Somos o Narciso do Século XXI.
Tudo bem, cuidemos de nossa aparência, procuremos sempre melhorar, sermos mais saudáveis, joviais e perguntemos para nos mesmos (Narcisos): O que é beleza? Beleza é sempre igual ou os padrões de beleza mudam? existe beleza interna?
Platão (Apolologia de Sócrates) relata as palavras de Sócrates na sua defesa, ou seja, Sócrates diz:
"(...) Na verdade, não é outra coisa o que faço nestas minhas andanças a não ser persuadir a vós, jovens e velhos, de que não deveis cuidar só do corpo, nem exclusivamente das riquezas, e nem de qualquer outra coisa antes e mais fortemente que da alma, de modo que ela se aperfeiçoe sempre, pois não é do acúmulo de riquezas que nasce a virtude, mas do aperfeiçoamento da alma é que nascem as riquezas e tudo o que mais importa ao homem (...)."

Devemos refletir sobre o que queremos e o que fazemos, onde chegaremos com tudo isso? Uma das nossas vantagem sobre os outros animais é a de podermos refletir (ver a imagem no espelho) daquilo que fizemos ou queremos fazer. O legal desta vida é a vida, mas nós nunca devemos perder o senso crítico, parece que tem gente que nem pensa, ou melhor, pensa que cabeça é para se colocar óculos de sol.

terça-feira, 17 de março de 2009

Todo instante

Esses versos fiz em abril de 94, hoje vejo o quão subjetivo é tudo o que ele fala, mas cai bem em vários momentos meus...

Todo Instante

Cada dia
Cada hora
Cada minuto
Cada segundo
Mais me alegro
Mais e mais
A cada momento
A todo instante
Penso em você
Minha paz

Levy Rodrigues

sábado, 7 de março de 2009

O forte sexo "fraco" (frágil).

Eu, Levy, quero homenagear as mulheres, dizendo do meu carinho, do meu apreço por vocês mulheres que fazem com que nossa vida seja tão mais doce, tão menos difícil. Sem o toque feminino, sem a sensibilidade feminina seria dificil pra nós, homens, passarmos ilesos por essa nossa jornada!
A vocês Mulheres, meus cumprimentos por esse dia 08 de março.

O Dia Internacional da Mulher foi criado em homenagem a 129 operárias que morreram queimadas numa ação da polícia para conter uma manifestação numa fábrica de tecidos. Essas mulheres estavam pedindo a diminuição da jornada de trabalho de 14 para 10 horas por dia e o direito à licença-maternidade. Isso aconteceu em 8 de março de 1857, em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/mulher/home.html


Nos últimos anos tem havido uma revolução no campo dos direitos humanos. A mulher talvez tenha sido quem mais conquistou direitos, basta lembrar que antigamente o campo de trabalho era altamente fechado para a mulher, a mulher não tinha direito ao voto, ao estudo (que era restrito). Em muitos países ainda há muitas diferenças quanto aos direitos, principalmente, por questões religiosas. A virgindade, a contracepção, o aborto, o poder patriarcal (onde o homem tem poder até sobre o corpo da mulher), ainda são questões que têm muito chão para serem resolvidas. No ocidente a mulher trabalha, estuda, sustenta a família, hoje é muitíssimo comum a mulher estar trabalhando e o marido estar desempregado ou a mulher viver só com os filhos e sustentá-los, educá-los por ter sido abandonada ou ter optado viver sem o marido, ou sem marido, preferindo viver só.
Se olharmos um grupo de estudantes veremos que as mulheres, em muitos, casos já ultrapassaram os homens, já são maioria. Estão estudando mais que os homens talvez por saberem que têm que se armar para enfrentar o mercado de trabalho. Os homens, em muitos casos, estão ficando para trás.
Muitos dizem que se o mundo fosse governado por mulher não estaria, do jeito que está, com tantas guerras, tantas desigualdades. Isto não dá para se saber, "se", não quer dizer nada. O que sabemos é que o homem e a mulher não são iguais, biologicamente são diferentes, fisicamente são diferentes. A mulher tem capacidade para fazer muitas coisas que o homem em geral não é capaz, e vice versa.
Que, todos os dois, homem e mulher devam ter os mesmos direitos, não resta a menor dúvida, mas quanto a igualdade... Por serem diferentes é que um completa o outro. Completa o outro como? A mulher com sua sensibilidade com sua feminilidade é capaz de dobrar o mais duro coração masculino. Se olharmos na história, sempre houve e haverá uma mulher que influenciou e influenciará o homem, sendo ele um rei, um presidente ou qualquer função que ele exerça das mais altas à mais simples. Até o jeito que eu falo tem horas, parece machismo de minha parte, mas tento apenas ser o mais realista possível, mostrando o fato como ele é.
Muitos falam que as mulheres não são unidas porque se fossem, os homens não poderiam com elas e que essa desunião é o que mantém os homens mandando no mundo.
O que foi dito acima é sabido por todos. Então por que escrevi isto? Escrevi para dizer que, sendo homem ou mulher, cada um de nós é um ser no mundo que não existe outro igual por mais que queiramos comparar. O que é bom para mim pode não ser bom para o outro. Nem todas as mulheres são iguais, há mulheres feministas e mulheres machistas que são aquelas que dão mais valor nos valores masculinos do que nos valores femininos. Tudo bem que feminista daquelas exageradas é difícil de aguentar, mas as mulheres não podem também lutar contra o patrimônio, ou seja, se as mulheres não defenderem a sua “classe”, não reivindicarem seus direitos, que esperem sentadas porque os homens não irão fazer nada por elas nesse sentido.Se o mundo é machista é porque de alguma forma as mulheres permitiram que fosse assim, ou por bem ou por mal, isso foi permitido.
Existem bilhões de seres humanos, bilhões de homens e mulheres que enfrentam vária lutas no seu dia a dia. Como estamos falando das mulheres, bilhões delas estão na luta, pelo pão, pela educação, saúde, direitos, etc.
Resta fazer um reflexão sobre se o que está acontecendo com a modernidade com o corre-corre com a competição, tem sido isto bom para as mulheres?
Hoje em dia, muitos homens estão assustados com as mulheres, sentem medo, elas estão muito donas dos seus narizes, estão “botando as mangas de fora”.
A figura masculina é muito importante para a educação de uma criança. Ela tem que ter um parâmetro, ela precisa ter presente as duas figuras, masculina e feminina. Se, por acaso, isso não é possível aí é outra história, mas o homem e a mulher têm que dividir as responsabilidades com igualdade porque, me parece, que apesar de toda força que a mulher tem, sempre sai perdendo, sobrando para ela a parte mais difícil. O homem, talvez, por se acovardar e não ser tão forte como quer demonstrar, muitas vezes, na hora de dividir as responsabilidades, "dá no pé". A mulher "sozinha" tem que enfrentar inúmeros obstáculos provando o quão forte ela é.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Mundo moderno

Muita gente diz que o ser humano não é bom, o ser humano é ruim... na verdade, se a gente pensar bem, esse planeta estaria muito bem se não fôssemos nós, tudo o que existe de mais ruim fomos nós com nossa "razão", com nosso intelecto que fizemos, de muito, já era dito por Tomaz Hobbes: "Homo homini lupus"," o homem é o lobo do homem". Coisa simples, paisagens bonitas, rios, lagos foram destruídos por nós. As bombas, os tanques, os aviões de guerra, somos capazes de construir naves que chegam até em outros planetas, telescópios que de lá do espaço veem até uma moeda aqui na terra, misseis que lançados a milhares de quilómetros e não erram o alvo, a gente assiste um jogo de futebol que está acontecendo no Japão, ou seja, a ciência se multiplicou de uma forma que nos deixa boquiabertos, cada dia há uma evolução, coisas novas, tecnologias novas, a modernidade assusta, me assusta. onde iremos parar com tanta tecnologia?

Quando a gente vê um avião supersonico, que coisa linda, que beleza, mas qual a sua finalidade? é matar, destruir, infelizmente é isso! poderia levar passageiros, mas... o Concorde, por exemplo, tinha essa finalidade, mas não era mais viável.


Depois da ovelha dolly se fala muito em clonagem, é uma coisa que ainda é um tabu, é uma coisa ética que é muito discutida e deve ser mesmo porque em tudo que o ser humano faz, mesmo parecendo que será tão bom, por fim poder ser usado para coisas que ferem a dignidade de seres humanos. Ultimamente se fala muito no uso dos embriões humanos para a obtenção de células que consigam regenerar órgãos que estão doentes ou em vias de falências (morte do orgão com consequências graves para a pessoa), é uma discussão em que o mundo religioso faz uma pressão muito grande pra que não sejam usados esses embriões porque segundo, principalmente, a igreja católica, a partir da fecundação já seria uma vida humana, aí que entra a ética, a reflexão, o pensar o já pensado, mas existem e sempre haverá interesses de todas as partes, cada um puxa a brasa para a sua sardinha, mas temos que chegar a um denominador comum, "da discussão nasce a luz". Nessas situações precisamos deixar os dogmas de lados, os senso comum, e chegar pela razão e reflexão sem as paixões, não é fácil, mas é possível.

Não sou um humanista que acredita tanto no ser humano, sou um realista que vejo que o ser humano não é nem bom e nem mau, ou talvez seja os dois, somos bons e maus.

Mas, acredito que chegaremos a um mundo melhor, mas sem a fantasia que esse mundo será perfeito! espero que seja diminuída a injustiça, espero que o mundo seja menos cruel, onde haja espaço para todos, brancos, negros, amarelos, ricos e pobres... onde consigamos resolver o básico para uma convivência legal! que a tecnologia seja usada para o bem estar do planeta, ou seja para o nosso bem!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Afinidades

Eu conversava com uma ex-aluna, agora amiga, A Lilian, é uma menina muito bacana que demonstra por mim carinho e admiração e eu por ela. Falava ela sobre minhas aulas de Filosofia no ensino médio, falava ela sobre como está agora, falou um pouco do que tem acontecido com ela, perguntou como estou... começamos a falar sobre afinidades o porquê a gente gosta de uma pessoa de cara, essas coisas, por isso escrevo agora um pouquinho sobre o que é ter afinidades ou, pelo menos, o que eu acho sobre isso.
Quando duas pessoas se dão bem, sempre vem aquele papo, somos almas gêmeas, parece que nossa amizade, nosso amor, nossas vidas já estavam escritas nas estrelas ou as pessoas de tal signo se dão bem com o signo tal, as mulheres de tal signo se dão bem com homens de tal signo... responsabilizar os astros, os deuses pelos nossos encontros, parece que nos tornam pessoas especiais no universo, mas os céus não têm nada a ver com isso, que pena, né?
Eu particularmente acredito nas idealizações, é uma das coisas que podem explicar a gente gostar de uma pessoa, mas só as idealizações não poderiam ser as responsáveis por explicar as relações, mas eu acredito que quando a gente encontra uma pessoa com a qual aparentemente nos damos bem, uma coisa interessante são as projeções que fazemos, são coisas nossas, características que não são dele, mas sim que gostaríamos que tal pessoa tivesse. é comum a gente falar pra uma pessoa: "você me decepcionou", claro, era uma idealização, assim, o príncipe vira "sapo" mesmo, pior que o príncipe, tadinho, não tem culpa. Esse assunto de idealização é ótimo para os psicanalistas de plantão, é um assunto vasto, mas basta que nós olhemos um pouquinho em nós mesmos que veremos o quanto idealizamos uma ou várias pessoas em nossas vidas e com o passar do tempo fomos vendo que não era bem assim, o outro não tem culpa.
Não podemos negar, no entanto, que pessoas nos decepcionam verdadeiramente, tem gente que finge ser uma coisa até um dia não conseguir fingir mais, a máscara cai, isso acontece e muito!
Saindo das idealizações e voltando nas afinidades, vemos que a gente se dá bem com alguém, não quando somos diferentes do outro, mas sim quanto mais parecidos formos, quanto mais igual, melhor. Temos que ter coisas em comum, senão, não dá!
Antigamente se falava muito que uma mulher tinha que casar com um cara diferente dela e vice e versa, essa ideia já está ultrapassada. Temos que gostar de coisas que ambos gostem, por exemplo, um cinema, teatro, ler, música, o grau de escolaridade, etc. se for muito diferentes, não dá! o que precisa haver em qualquer relação pessoal, é o respeito e a aceitação, não querer mudar o outro já é uma grande coisa que a gente faz, mudar a gente mesmo, já é difícil, imagine mudar o outro.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Ser Velho!

Uma coisa que eu acho engraçado, é quando uma pessoa é mais velha, tem uma certa idade ao invés de ser jovial fica tentando ser um jovem forçado, se a gente der uma voltinha e nem precisa olhar muito, vai encontrar um monte de pessoas assim, metidos a mocinhos. acredito que cada idade nossa, tem o seu atrativo, a gente fala velho, mas existem "velhos" e "velhos", é bem diferente, muito diferente!! ser velho é muito mais que ter idade, ser velho é uma coisa interior! não importa a idade cronológica!! Meu avô era chamado de Sergio Velho porque meu pai recebeu o mesmo nome, logicamente um ia ser o Sergio velho ou o outro Serginho, na verdade aconteceram as duas coisas. Até hoje quando o pessoal da família ou algum amigo fala do meu avô, fala: " O Velho". Eu tenho lembranças maravilhosas do meu avô, era um cara que, embora tenha morrido com 95 anos, nunca foi um velho pra mim, estava sempre ligado, sempre fazendo alguma coisa: tocava trombone, lia muito, gostava de futebol, era Corinthiano, era um dos defeitos dele, era fã da Hortência e da Paula (jogadoras de Basquete), ele era muito divertido!

Uma pessoa com mais idade pode muito bem se dar com pessoas muito mais jovens, mas isso não deve ser forçado, se eu sou uma cara mais velho o que me levará a ser querido por pessoas mais novas?
Eu acredito que seja pelas afinidades, pelo jeito jovial, não por querer estar entre os jovens pra se sentir jovem, é uma questão muito mais profunda do que isso. Tenho um amigo que fala; "Levy, não suporto velho burro", eu falo: Como assim? ele diz: Eu acho que quando a pessoa vai envelhecendo tem que ir progredindo, usando a experiência, mostrar sabedoria, mas tem gente que com o tempo, parece que emburrece mais ainda".
Na verdade, segundo a linha da psicologia humanista, uma pessoa está saudável mentalmente quando está sempre se auto-atualizando, se renovando. Uma pessoa não pode perder o ideal, não importa a idade que tenha! Voltando ao meu avô, ele sempre me lia um ditado em latim, acho que de Cícero, em latim não lembro, mas em português seria mais ou menos assim: " Não há velho que não pense em viver mais um ano".
Veja que carta linda, que coisa linda deixada pelo General Americano Douglas Mac Artur, um dos grandes responsáveis pela vitória dos aliados na segunda guerra mundial, Mac Arthur participou de três guerras e morreu com 84 anos.
Ser Jovem
A juventude não é um período da vida; é um estado de espírito, um efeito da vontade, uma qualidade da imaginação, uma intensidade emotiva, uma vitória da coragem sobre a timidez, do gosto da aventura sobre o amor ao comodismo.
Não é por termos vivido um certo número de anos que envelhecemos... envelhecemos porque abandonamos o nosso ideal.
Os anos enrugam o rosto; renunciar ao ideal enruga a alma. As preocupações, as dúvidas, os temores, os desesperos são inimigos que lentamente nos inclinam para a terra e nos tornam pó antes da morte:
Jovem é aquele que se admira, que se maravilha e pergunta, como a criança insaciável: "E depois"? Que desafia os acontecimentos e encontra alegria no jogo da vida.
Es tão jovem quanto a tua fé. Tão velho quanto a tua descrença. Tão jovem quanto a tua confiança em ti e a tua esperança. Tão velho quanto o teu desânimo.
Seras jovens enquanto tu conservares receptivo ao que é belo, bom e grandioso. Receptivo às mensagens da natureza, do homem, do infinito.
E se um dia teu coração for atacado pelo pessimismo e corroído pelo cinismo, que Deus, então, se compadeça de tua alma de velho.


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Excepcional, ser ou não ser!

Hoje, eu estava pensando sobre um assunto que faz parte da minha vida, faz parte, de alguma forma, da vida de quase todas as famílias, isso se não for em todas... Eu quando estava fazendo Psicologia eu tinha aula de Psicologia do "excepcional", eu pensava, como será a primeira aula? do que vai falar? eu já tinha uma ideia, mas era apenas uma ideia, por sinal errada. Antes pra poder falar do assunto, pra quem não sabe, eu Levy sou um cara deficiente físico (cadeirante), uma doença grave que produz deformidades nas principais juntas do corpo, nas mãos nos pés, essa doença me impossibilitou e impossibilita de me locomover, de ter os movimentos como qualquer pessoa fisicamente saudável... mas vamos ao assunto: na primeira aula de psicologia do excepcional, o professor falou: na nossa primeira aula podemos ver que temos um excepcional na classe, perguntou pra mim: qual o seu nome? eu falei o meu nome e ele começou a falar o que seria um excepcional, o que seria?


Um excepcional seria qualquer pessoa que deveria ter todas as funções do corpo normais, mas por ter nascido já com alguma deficiência ou mesmo se um dia viesse a perder essas funções naturais do corpo humano, seria, portanto um excepcional, por exemplo, um cego é um excepcional, uma pessoa com Sindrome de Down, um cadeirante é um excepcional, um tetraplégico é um excepcional, um surdo, deficiente mental, etc...


Uma coisa interessante e importante que eu quero falar é sobre os preconceitos que temos sobre vários tipos de defíciências, desconhecemos e não sabemos lidar com essas pessoas, uma das mais cruéis que sempre achei é a forma como são tratados, muitas vezes, as pessoas que têm paralisia cerebral, normalmente, essas pessoas tiveram anóxia, ou seja, algum problema no parto fez com que faltasse oxigênio no cérebro e essas pessoas depois perdem a coordenação motora, seus braços tem movimentos involuntários, alguns andam, mas não tem um marcha coordenada, às vezes, babam um pouco quando tentam falar, falam meio enrolado porque não conseguem falar com fluência, mas, via de regra, são pessoa inteligentes, que por terem sua mente saudável sofrem muito, sofrem por que, muitas vezes, não são tratados como pessoas inteligentes que são, esse é apenas um tipo de deficiência, são infinitas e em todas elas existem, por parte das pessoas que interagem com essas pessoas, um grau de ignorância que faz com que a qualidade de vida do excepcional seja menor aida do que, como um deficiente, deveria ou poderia ser.


Ser um excepcional, para nós, é uma questão de tempo, quem não é agora, quanto mais for vivendo, de alguma forma ou outra, um grau ou outro de excepcionalidade adiquirirá, é um reumatismo (genérico, existem muitas doenças que são reumática), um AVC (Acidente vascular cerebral) qué é um nome genérico pra tantas coisas que podem acontecer ao nosso cérebro. A própria visão a gente vai perdendo com o passar dos anos, a artrose, etc.


Na verdade, esse assunto é um assunto tão vasto que eu voltarei a falar sobre ele porque, hoje em dia, quase todas as famílias têm ou conhecem deficientes fisicos, é bala perdida que pega na coluna, acidente de moto que lesiona a coluna, etc...

Abaixo dicas relacionadas ao tema de hoje:



Um filme : "Meu pé esquerdo" com a ator Daniel Day-Lewis


Um livro:"Feliz ano velho" escrito por Marcelo Rubens Paiva contado a história do seu acidente que o deixou paralisado modificando sua vida pra sempre.


sábado, 31 de janeiro de 2009

Palavras são palavras...

Quando venho aqui escrever, nem sei o que vou falar, eu acredito em inspiração, é igual um cara que faz uma música do nada, por exemplo, "Yesterday" do Paul Mckartney, ele teve a inspiração e ela veio do nada. Acho que falar, escrever, o quanto mais espontâneo for, melhor, mais verdadeiro; a gente, pra quem procura conhecer o inconsciente, as ideias de Freud, vê que o superego está o tempo todo censurando alguma coisa, e a gente, muitas vezes, se pensar muito acaba não falando o que queria falar, pensar profundamente sobre determinada coisa é muito doloroso, mas nós como seres pensantes não podemos fugir da nossa razão, mas o inconsciente, quer a gente queira ou não, está aí e faz cada uma!! às vezes eu escrevo alguma coisa e penso, será que a pessoa vai entender o que falei? penso: sei lá, escrevi isso, entenda o que quiser porque as vezes uma coisa parece tão óbvia pra gente, mas para o outro não. Quando Jesus foi crucificado, Pilatos mandou escrever" Este é Jesus nazareno o rei dos judeus", falaram pra ele que mudasse o que ele havia escrito que deveria pôr que Jesus se dizia "o rei dos judeus", mas Pilatos falou: " O que escrevi, escrevi!!"
Na vida da gente acontece isso mesmo, a gente fala uma coisa, ou escreve e acaba de alguma forma provocando o outro, mesmo sem querer... tem gente que prefere, por isso, medir suas palavras. Na verdade, cada um tem um jeito, uns mais comedidos, outros mais falantes, sei que o que a gente fala, pode ferir, machucar ou fazer com que quem ouve ou lê o que falamos cresça com nossas palavras.

Resumindo essa salada de palavras: o legal da gente são as diferenças, um tem um jeito de falar, é mais tímido, outro mais falante, isso vale para tudo, somos uma diversidade de tudo, somos diferentes, o mundo seria muito chato se todo mundo fosse igual a mim no jeito, não seria legal, é bom sermos e pensarmos diferentes...

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Sol e chuva são para todos!

Nossa!! parece que foi ontem que eu estava assistindo a São Silvestre e à noite vendo a queima de fogos na passagem do ano. O mês tá terminado!

A gente não dá conta de quantas coisas aconteceram nesses dias, é muitas coisas que acontecem com a gente e coisas que acontecem com os outros; é enchente ali, aqui, escândalo lá, Obama de um lado, Bush do outro, muitas informações que nos chegam, informações que podem nos fazer bem ou muito mal...

Eu tenho um amigo que me falava: Levy, por que velho gosta de ver coisas tristes? eu perguntava? Velho gosta de ver coisas triste? ele dizia: "Gosta!! minha mãe, por exemplo, gosta de ver na televisão esses programas que mostram desgraças, tragédias..."

Eu ficava pensando, por que o ser humano é assim? parece que se dá o mesmo que acontece com o fofoqueiro, ou seja, quando falo da vida alheia, não vou precisar falar e nem pensar sobre a minha, tanto que existe um jargão que diz: " macaco só vê o rabo do outro", acredito que quem tem essa morbidez de ver desgraça, crimes, mortes, locutor berrando, repórter fazendo voz de triste, no fundo, parece que vendo a desgraça alheia, estarei (me sentirei) imune de que isso aconteça comigo, só com os outros acontecem, desastre de automóvel, comigo não acontece, comigo não...!!!! se ver essas coisas diminuísse a incidência, por exemplo, acidentes de automóveis, não seriamos recordistas de tantos desastres desse tipo, ver não adianta nada, não nos educa...


Acho que tudo isso passa por uma questão de cultura, ética, ou seja, todos somos iguais e responsáveis pelo que acontece, a consciência de que somos iguais parece que não pegou até hoje numa boa parte de seres humanos, o que acontece com ele, acontece comigo, coisas boas acontecem, coisas ruins também, o sol e a chuva são para todos.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Vida ou morte?

Há não muito tempo, tudo andava mais devagar, principalmente o tempo, ele voa, ele urge. Quando a gente é novinho, parece que o tempo não passa, mas depois, como dizia o Cazuza, "o tempo não para", não para mesmo.
Eu quero falar o que com esse assunto? eu quero falar sobre a significância da nossa vida, nós temos um limite de tempo pra cumprir toda a nossa tarefa aqui nessa terra, dependendo da religião, alguns acreditam que existem várias vidas, mas aí o assunto é religião, vai depender de fé... mas sem falar em fé, uma coisa que o ser humano tenta negar, e nega o tempo todo é a morte, é o que existe de mais certo na nossa "vida", mas segundo Heiddegger aquele que foge de pensar na existência, na morte é um ser inautêntico, segundo ele: "Vive autenticamente aquele que leva em consideração a morte como a possibilidade de deixar de existir “aqui”, cessar.
Eu não venho aqui falar de tempo, de morte com tristeza, muito pelo contrário, acho que a gente tem que celebrar a vida, o existir diariamente, mas nunca esquecer da nossa finitude, das nossas limitações, tem gente que pensa que é eterno, parece adolescentes que pensam que com eles nada acontece, pensam que vão ficar para sempre.
Em quase todas as culturas e filosofias se fala do "Hoje", hoje é o tempo. o amanhã, quem sabe?
Se você sabe, me fale...

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Amor!

Eu acredito que apesar de toda a tecnologia que temos hoje, ainda nos falta muito no que se refere a relacionamentos, acho que a afetividade, o carinho, a paz, não têm coisas que ultrapassem esses sentimentos básicos.
Muito se fala do desamor, mas aí que está a questão, o que é amor?
Eu particularmente não acredito em um só tipo de amor apenas. a Filosofia, a Psicologia estudam, falam sobre isso, mas cada pessoa é uma, e traz uma história de vida diferente de outra pessoa, cada um interpretará à sua forma, ao seu modo de ver. Eu acredito que quando as pessoas falam de amor, falam de idealização, pode-se dizer que o inconsciente coletivo contribui pra isso.
Eu gosto de dar minhas opiniões daquilo que acredito, mas gosto de ver opiniões contrárias porque eu como uma pessoa sempre em mudança, mudo meu jeito de ver isso ou aquilo; na verdade, a psicologia social, diz que o ser humano, cada indivíduo está o tempo todo, de alguma forma, influenciando o modo de pensar do outro, acredito nisso, não acredito em uma única verdade...