sábado, 31 de janeiro de 2009

Palavras são palavras...

Quando venho aqui escrever, nem sei o que vou falar, eu acredito em inspiração, é igual um cara que faz uma música do nada, por exemplo, "Yesterday" do Paul Mckartney, ele teve a inspiração e ela veio do nada. Acho que falar, escrever, o quanto mais espontâneo for, melhor, mais verdadeiro; a gente, pra quem procura conhecer o inconsciente, as ideias de Freud, vê que o superego está o tempo todo censurando alguma coisa, e a gente, muitas vezes, se pensar muito acaba não falando o que queria falar, pensar profundamente sobre determinada coisa é muito doloroso, mas nós como seres pensantes não podemos fugir da nossa razão, mas o inconsciente, quer a gente queira ou não, está aí e faz cada uma!! às vezes eu escrevo alguma coisa e penso, será que a pessoa vai entender o que falei? penso: sei lá, escrevi isso, entenda o que quiser porque as vezes uma coisa parece tão óbvia pra gente, mas para o outro não. Quando Jesus foi crucificado, Pilatos mandou escrever" Este é Jesus nazareno o rei dos judeus", falaram pra ele que mudasse o que ele havia escrito que deveria pôr que Jesus se dizia "o rei dos judeus", mas Pilatos falou: " O que escrevi, escrevi!!"
Na vida da gente acontece isso mesmo, a gente fala uma coisa, ou escreve e acaba de alguma forma provocando o outro, mesmo sem querer... tem gente que prefere, por isso, medir suas palavras. Na verdade, cada um tem um jeito, uns mais comedidos, outros mais falantes, sei que o que a gente fala, pode ferir, machucar ou fazer com que quem ouve ou lê o que falamos cresça com nossas palavras.

Resumindo essa salada de palavras: o legal da gente são as diferenças, um tem um jeito de falar, é mais tímido, outro mais falante, isso vale para tudo, somos uma diversidade de tudo, somos diferentes, o mundo seria muito chato se todo mundo fosse igual a mim no jeito, não seria legal, é bom sermos e pensarmos diferentes...

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Sol e chuva são para todos!

Nossa!! parece que foi ontem que eu estava assistindo a São Silvestre e à noite vendo a queima de fogos na passagem do ano. O mês tá terminado!

A gente não dá conta de quantas coisas aconteceram nesses dias, é muitas coisas que acontecem com a gente e coisas que acontecem com os outros; é enchente ali, aqui, escândalo lá, Obama de um lado, Bush do outro, muitas informações que nos chegam, informações que podem nos fazer bem ou muito mal...

Eu tenho um amigo que me falava: Levy, por que velho gosta de ver coisas tristes? eu perguntava? Velho gosta de ver coisas triste? ele dizia: "Gosta!! minha mãe, por exemplo, gosta de ver na televisão esses programas que mostram desgraças, tragédias..."

Eu ficava pensando, por que o ser humano é assim? parece que se dá o mesmo que acontece com o fofoqueiro, ou seja, quando falo da vida alheia, não vou precisar falar e nem pensar sobre a minha, tanto que existe um jargão que diz: " macaco só vê o rabo do outro", acredito que quem tem essa morbidez de ver desgraça, crimes, mortes, locutor berrando, repórter fazendo voz de triste, no fundo, parece que vendo a desgraça alheia, estarei (me sentirei) imune de que isso aconteça comigo, só com os outros acontecem, desastre de automóvel, comigo não acontece, comigo não...!!!! se ver essas coisas diminuísse a incidência, por exemplo, acidentes de automóveis, não seriamos recordistas de tantos desastres desse tipo, ver não adianta nada, não nos educa...


Acho que tudo isso passa por uma questão de cultura, ética, ou seja, todos somos iguais e responsáveis pelo que acontece, a consciência de que somos iguais parece que não pegou até hoje numa boa parte de seres humanos, o que acontece com ele, acontece comigo, coisas boas acontecem, coisas ruins também, o sol e a chuva são para todos.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Vida ou morte?

Há não muito tempo, tudo andava mais devagar, principalmente o tempo, ele voa, ele urge. Quando a gente é novinho, parece que o tempo não passa, mas depois, como dizia o Cazuza, "o tempo não para", não para mesmo.
Eu quero falar o que com esse assunto? eu quero falar sobre a significância da nossa vida, nós temos um limite de tempo pra cumprir toda a nossa tarefa aqui nessa terra, dependendo da religião, alguns acreditam que existem várias vidas, mas aí o assunto é religião, vai depender de fé... mas sem falar em fé, uma coisa que o ser humano tenta negar, e nega o tempo todo é a morte, é o que existe de mais certo na nossa "vida", mas segundo Heiddegger aquele que foge de pensar na existência, na morte é um ser inautêntico, segundo ele: "Vive autenticamente aquele que leva em consideração a morte como a possibilidade de deixar de existir “aqui”, cessar.
Eu não venho aqui falar de tempo, de morte com tristeza, muito pelo contrário, acho que a gente tem que celebrar a vida, o existir diariamente, mas nunca esquecer da nossa finitude, das nossas limitações, tem gente que pensa que é eterno, parece adolescentes que pensam que com eles nada acontece, pensam que vão ficar para sempre.
Em quase todas as culturas e filosofias se fala do "Hoje", hoje é o tempo. o amanhã, quem sabe?
Se você sabe, me fale...

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Amor!

Eu acredito que apesar de toda a tecnologia que temos hoje, ainda nos falta muito no que se refere a relacionamentos, acho que a afetividade, o carinho, a paz, não têm coisas que ultrapassem esses sentimentos básicos.
Muito se fala do desamor, mas aí que está a questão, o que é amor?
Eu particularmente não acredito em um só tipo de amor apenas. a Filosofia, a Psicologia estudam, falam sobre isso, mas cada pessoa é uma, e traz uma história de vida diferente de outra pessoa, cada um interpretará à sua forma, ao seu modo de ver. Eu acredito que quando as pessoas falam de amor, falam de idealização, pode-se dizer que o inconsciente coletivo contribui pra isso.
Eu gosto de dar minhas opiniões daquilo que acredito, mas gosto de ver opiniões contrárias porque eu como uma pessoa sempre em mudança, mudo meu jeito de ver isso ou aquilo; na verdade, a psicologia social, diz que o ser humano, cada indivíduo está o tempo todo, de alguma forma, influenciando o modo de pensar do outro, acredito nisso, não acredito em uma única verdade...