segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Excepcional, ser ou não ser!

Hoje, eu estava pensando sobre um assunto que faz parte da minha vida, faz parte, de alguma forma, da vida de quase todas as famílias, isso se não for em todas... Eu quando estava fazendo Psicologia eu tinha aula de Psicologia do "excepcional", eu pensava, como será a primeira aula? do que vai falar? eu já tinha uma ideia, mas era apenas uma ideia, por sinal errada. Antes pra poder falar do assunto, pra quem não sabe, eu Levy sou um cara deficiente físico (cadeirante), uma doença grave que produz deformidades nas principais juntas do corpo, nas mãos nos pés, essa doença me impossibilitou e impossibilita de me locomover, de ter os movimentos como qualquer pessoa fisicamente saudável... mas vamos ao assunto: na primeira aula de psicologia do excepcional, o professor falou: na nossa primeira aula podemos ver que temos um excepcional na classe, perguntou pra mim: qual o seu nome? eu falei o meu nome e ele começou a falar o que seria um excepcional, o que seria?


Um excepcional seria qualquer pessoa que deveria ter todas as funções do corpo normais, mas por ter nascido já com alguma deficiência ou mesmo se um dia viesse a perder essas funções naturais do corpo humano, seria, portanto um excepcional, por exemplo, um cego é um excepcional, uma pessoa com Sindrome de Down, um cadeirante é um excepcional, um tetraplégico é um excepcional, um surdo, deficiente mental, etc...


Uma coisa interessante e importante que eu quero falar é sobre os preconceitos que temos sobre vários tipos de defíciências, desconhecemos e não sabemos lidar com essas pessoas, uma das mais cruéis que sempre achei é a forma como são tratados, muitas vezes, as pessoas que têm paralisia cerebral, normalmente, essas pessoas tiveram anóxia, ou seja, algum problema no parto fez com que faltasse oxigênio no cérebro e essas pessoas depois perdem a coordenação motora, seus braços tem movimentos involuntários, alguns andam, mas não tem um marcha coordenada, às vezes, babam um pouco quando tentam falar, falam meio enrolado porque não conseguem falar com fluência, mas, via de regra, são pessoa inteligentes, que por terem sua mente saudável sofrem muito, sofrem por que, muitas vezes, não são tratados como pessoas inteligentes que são, esse é apenas um tipo de deficiência, são infinitas e em todas elas existem, por parte das pessoas que interagem com essas pessoas, um grau de ignorância que faz com que a qualidade de vida do excepcional seja menor aida do que, como um deficiente, deveria ou poderia ser.


Ser um excepcional, para nós, é uma questão de tempo, quem não é agora, quanto mais for vivendo, de alguma forma ou outra, um grau ou outro de excepcionalidade adiquirirá, é um reumatismo (genérico, existem muitas doenças que são reumática), um AVC (Acidente vascular cerebral) qué é um nome genérico pra tantas coisas que podem acontecer ao nosso cérebro. A própria visão a gente vai perdendo com o passar dos anos, a artrose, etc.


Na verdade, esse assunto é um assunto tão vasto que eu voltarei a falar sobre ele porque, hoje em dia, quase todas as famílias têm ou conhecem deficientes fisicos, é bala perdida que pega na coluna, acidente de moto que lesiona a coluna, etc...

Abaixo dicas relacionadas ao tema de hoje:



Um filme : "Meu pé esquerdo" com a ator Daniel Day-Lewis


Um livro:"Feliz ano velho" escrito por Marcelo Rubens Paiva contado a história do seu acidente que o deixou paralisado modificando sua vida pra sempre.


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