Não vou falar nada, ouça essa professora que virou um sucesso na internet.
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terça-feira, 24 de maio de 2011
sábado, 21 de maio de 2011
Paz
Uma palavra tão pequena, mas que é tão difícil ser conseguida, a paz é uma coisa concreta e ao mesmo tempo subjetiva, ou seja, a violência, os assaltos, os roubos, as guerras não tem nada a ver com a paz, são coisa que nos tiram o sossego, são o oposto da paz. A paz é o que todos pedem, queremos que tudo na nossa vida transcorra com paz, mas se pensarmos bem, não precisamos estar em guerra para não estarmos em paz, estar em paz tem a ver muito mais com nosso interior do que propriamente com as guerras, com as brigas, com a violência. A gente pode estar bem aparentemente, não ter brigas, não estar em conflito com ninguém, mas podemos estar em guerra, em guerra com nós mesmos. Estarmos em paz com nós mesmos é um prenúncio de paz para muito mais pessoas.
Desde que o mundo é mundo, o ser humano sempre esteve em guerra com o outro, tribos contra tribos, povos contra povos, e os motivos sempre foram variados, os motivos das guerras sempre foram os mais absurdos, qualquer motivo servia e serve para começar a guerrear, a religião que é uma coisa que deveria ser sinônimo de paz sempre foi usada como um motivo para aniquilar o outro, pelas religiões muitos foram mortos e ainda nos nossos dias ainda muitos perdem a vida por questões religiosas. Eu particularmente, penso que o ser humano nunca estará em paz, verdadeiramente, porque sempre haverá uma ou outra guerra no nosso planeta.
Resumindo, o que eu quero falar é que a paz é muito mais uma questão interior do que uma questão concreta de guerra ou violência, estar em paz é um estado de espírito, é uma questão particular, intima, estar em paz é poder deitar e dormir, estar em paz é não temer a morte por remorsos, estar em paz é estar de bem com seu próximo, estar em paz é ser um cara com a mente saudável e saber que é uma pessoa ética que cumpre com seu dever de ser humano, que procura viver e conviver com os outros da melhor forma possível. Estar em paz é ser um pacificador, "bem aventurado os pacificadores..." , eu sou da paz e você?
Tem uma música da Dolores Duran, A noite do meu bem, nela tem um trecho que diz:
Hoje eu quero paz de criança dormindo
quero o abandono de flores se abrindopara enfeitar a noite do meu bem
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quarta-feira, 4 de maio de 2011
Estereótipos
existem muitas coisas esteriotipadas, algumas são bem evidentes, por exemplo, a imagens que as pessoas tem de um cientistas, ou de um psiquiatra, muitos dizem que são doidos, malucos...não sei porque essas imagens tomam conta do imaginário popular, mas muitas pessoas pensam assim. Uma que tenho convivido e sou obrigado a viver e ver é a que diz respeito aos deficientes físicos (sou um deficiente físico), hoje não tanto quanto antigamente, mas ainda há muito preconceito em relação como as pessoas vêem a gente. As pessoas imaginam que deficiente não escuta, não pensa, não fala, é comum uma pessoa falar com quem está acompanhando o deficiente e perguntar o nome do sujeito, comigo já aconteceu muito, acontece com cegos, cadeirantes, é uma ignorância, mas existe e muita. As pessoas não imaginam que um deficiente físico é alguém como outra pessoas qualquer, tudo que uma pessoa "normal" faz, um deficiente faz também, vai a banheiro, toma banho, urina como, bebe, faz sexo, se apaixona, chora, ri, gosta, desgosta...
Eu comecei a escrever, eu ia falar de estereotipias a respeito de profissões e outras coisas, mas no fim acabei falando de deficiente físico, eu já devo ter escrito alguma coisa sobre isso, mas sempre vale falar mais sobre o assunto porque o mundo está mudando e mudando rapidamente. Se antigamente um deficiente era alguém que ficava num quarto, ou num porão, hoje, não é mais assim, eu conheço muitos que levam uma vida bem legal e produtiva, lutam por várias coisas, lutam por melhores espaços, melhores oportunidades, lutam por um amor, por um emprego...
No meu ponto de vista, um cadeirante não precisa ser visto como uma pessoa "normal", pra mim o normal é alguém andando, caminhando, escutando, enxergando, mas o que interessa é que nossos direitos sejam respeitados porque somos diferentes, por isso precisamos que nossos direitos sejam respeitados, através das leis conseguimos ser menos diferentes.
O que é legal é que a gente, deficiente, pode fazer parte da sociedade e enfrentar nossos obstáculos tendo as pessoas amigas, as pessoas sem deficiências e com deficiências nos apoiando e dando a maior força pelo aquilo que lutamos.
Sendo assim, diferentes ou não, vamos levando nossa vida em frente buscando ou seguindo pela nossa vereda que é longa, nossa estrada tem muitos obstáculos, preconceitos, pedras no caminho...
Abaixo, um vídeo que fala um pouco sobre a história da deficiência e a sociedade.
Abaixo, um vídeo que fala um pouco sobre a história da deficiência e a sociedade.
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